O Garagem Criativa realizou um trabalho de pesquisa para a Indústria Criativa. A iniciativa desenvolveu um estudo sobre as relações que ocorrem em eixos que influenciam o cenário de desenvolvimento da indústria criativa no Rio Grande do Sul.

O designer Fernando Guimarães foi o responsável pelo mapeamento, que contou com a participação da Prof. Aletéia Selonk.

O autor a partir de sua experiência prática e profissional com a indústria criativa do RS, propôs cinco eixos de investigação. Para cada um dos eixos foram estudados bibliografias e estudos de casos de sucesso no RS. Desta forma, o objetivo foi apontar os principais mecanismos para promoção destas estruturas como estratégia de desenvolvimento.

Os cinco eixos estão listados a seguir de maneira sintética, mas podem ser conferidos na íntegra nos papers disponíveis nos links abaixo.

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• Economia colaborativa: A quantidade de novos negócios baseados em colaboração e não em competição tem aumentado pelo mundo a fora. Novos negócios open-source, espaços com infraestrutura compartilhada, setores sendo alavancados através do associativismo, o fenômeno recente de projetos financiados colaborativamente (CrowdFunding) e produzidos a partir do pensamento e conhecimento coletivo (CrowdSourcing).

• Novos modelos de negócios: Formatos de negócios completamente disruptivos e inovadores são marcas registradas da economia criativa. Inovação social, estratégias “glocal” (desenvolvidas localmente, mas pensadas em nível global), design de serviços e foco em prototipagem de negócios estão entre alguns destes destaques.

• Tecnologia: O Rio Grande do Sul tem demonstrado especial capacidade de aplicar tecnologias de formas inovadoras e disruptivas tanto em setores com densidade eletrônica como TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), quanto em setores mais analógicos baseados no artesanato de alto valor agregado e desenho industrial;

• Placemaking: Capacidade de geração de novos negócios e atração de talentos à partir dos ativos que um determinado território apresenta, como comércio de rua, equipamentos culturais, potencial para turismo criativo e projetos de design de território.

• Fomento da cultura: Os setores da indústria criativa mais relacionados com atividades artísticas e culturais fazem uso intenso do financiamento público. Portanto, é importante conhecer estas fontes e identificar as novas tendências;