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Evento gratuito acontece em mais de 70 cidades ao redor do mundo, tem a PUCRS como a única universidade brasileira a sediar a iniciativa
Você já pensou em trabalhar com tecnologias aeroespaciais e suas possibilidades de aplicação no cotidiano? Se você tem interesse ou curiosidade, aproveite a oportunidade e participe do Act In Space, evento que vai acontecer em mais de 70 cidades ao redor do mundo e conta com patentes internacionais da Agência Espacial Europeia (ESA), Agência Espacial Francesa (CNES), entre outras empresas de tecnologia. A etapa nacional ocorre entre os dias 13 e 14 de novembro, em formato de uma Hackathon de 24 horas, totalmente online. Os participantes se reunirão em grupos de 2 a 5 integrantes para resolver desafios propostos pela organização internacional do evento. A equipe vencedora desta etapa avança para a fase internacional, que também será online neste ano.
O evento começa às 18h do dia 13 de novembro e vai até às 18h do dia 14. Ele será totalmente online e terá mentorias e suporte de uma equipe selecionada pelo IDEAR, Laboratório de Empreendedorismo e Inovação, responsável pela organização da Hackaton na PUCRS. Para a professora Gabriela Kurtz da Escola de Comunicação, Artes e Design – FAMECOS e integrante da comissão organizadora do evento, as mentorias e organização de horários vai facilitar a dinâmica de trabalho dos grupos participantes. “A mediação vai ser feita por meio dos aplicativos Zoom e Discord, onde os times poderão se reunir e contar com oficinas rápidas e mentorias durante todo o período do desenvolvimento dos projetos”, destaca. O cronograma completo do evento pode ser acessado através do link na página oficial do evento.
O evento é gratuito e aberto ao público mediante inscrição até o dia 12 de novembro. Um ponto importante é que, por se tratar de um evento mundial, conta com materiais totalmente em inglês. Além disso, a apresentação na etapa internacional precisa ser obrigatoriamente em inglês. Logo, é desejável ter o nível de inglês intermediário para desfrutar de todas as possibilidades que o evento oferece.
A Hackathon está dividida em três desafios, e conta com uma lista de patentes e recursos de apoio que você pode acessar diretamente no site. São eles:
O vencedor da etapa nacional tem direito a apresentar o projeto no evento internacional, que também será online, e vai ocorrer em Fevereiro de 2021, com data ainda a definir. O evento Internacional conta com dez premiações diferentes para os participantes. Aqui, elencamos três destaques. Os demais podem ser conferidos diretamente no site do evento.
Ocean Susteintability Prize
A equipe vencedora receberá suporte durante 3 a 6 meses de sua equipe DataLab, usada para apoiar o programa de inovação interna da CLS, Collect Localsation Satellites. Além disso, os vencedores também terão acesso gratuito ao Programa de Prioridade Espacial da empresa Kinéis, serão 6 meses de conectividade e suporte técnico, dependendo do escopo do projeto vencedor. O curso está avaliado em €7500.
Airbus entrpreneurship prize
Os vencedores terão direito a €100.000 de crédito para utilizar em uma coleta de dados através da plataforma disponibilizada pela Airbus.
Audience award
Promova o seu país e o seu projeto para concorrer ao prêmio patrocinado pela Ubisoft.
Os estudantes da Escola Politécnica Talles Feijó (Engenharia Elétrica), Jonathan Culau e Guilherme Rocha (Engenharia de Controle e Automação) foram os vencedores da etapa nacional do Act In Space de 2018. Eles apresentaram o projeto na etapa internacional que ocorreu na cidade de Toulouse, na França.
Sobre a experiência de participar do evento, Talles descreve como foi o processo de criação da solução. “Nós fomos definindo passo a passo a nossa ideia e aproveitando as mentorias, pegamos uma das patentes aeroespaciais, depois alocamos para ser aplicada em alguma área e então desenvolvemos a solução para algum problema”, aponta.
A solução do grupo consistia em diminuir o custo de determinados processos através da utilização de satélites de balões estratosféricos para monitoramento de plantações, diminuindo os danos de pragas as plantações. O modelo de negócio criado buscava tornar o produto acessível à renda de pequenos produtores com a finalidade de promover a democratização da tecnologia. A edição de 2018 contou com a participação de 65 pessoas que integraram 14 equipes.
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