Exercício ocorreu dia 1 de dezembro na Avenida Assis Brasil em Porto Alegre
Os alunos do curso de Enfermagem, da Escola de Ciências da Saúde, participaram no dia 1° de dezembro de um simulado de acidente com múltiplas vítimas. O exercício representou o desabamento de um teto, onde estudantes, voluntários e profissionais da área da saúde e segurança, foram treinados diante de inúmeras situações que envolviam a ocorrência. Os alunos da PUCRS e dos cursos técnicos do Serviço Social do Comércio (Sesc Saúde), interpretaram vítimas que foram separadas de acordo com suas prioridades. Os alunos da PUCRS eram classificados como vermelhos (estado grave) e amarelo (intermediários). Os dos cursos técnicos do Serviço Social do Comércio, interpretaram vítimas verdes (escoriações leves). A representação foi realizada na Avenida Assis Brasil em Porto Alegre, na sede do Senac Saúde.
De acordo com a enfermeira do setor de Treinamento e Desenvolvimento do Hospital São Lucas (HSL), Bárbara Garnize, que coordenou a equipe de alunos, a construção do conhecimento de forma integrada que envolve profissionais da área e futuros profissionais, permite a aproximação do ensino com a prática. “Essas ações qualificam o processo assistencial nas Instituições e proporcionam ambientes favoráveis de ajuda mutua em resposta a um desastre que envolva múltiplas vítimas”, ressalta.
A estudante do curso de Enfermagem Luísa Bender Cauduro, uma das participantes da simulação, retrata a experiência como uma forma de apontar erros e acertos dos serviços ligados ao atendimento. “Foi uma experiência incrível e serviu para identificarmos pontos positivos e negativos, tanto no apoio como acompanhante, quanto com a prestação de serviços para as vítimas em estado grave e leve”, afirma.
Para a estudante também envolvida na atividade, Lídia Helena Bitencourt, que simulou um caso grave, o atendimento foi ágil e adequado para os demais tipos de cenário. “Eles fizeram a classificação certa, conseguiram realizar os procedimentos, e, após, fui encaminhada ao hospital que a central de regulação, de acordo com meu caso definiu, tornando o serviço realmente completo”, destaca.
Após a queda do teto, foram acionados o serviço do Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). As funções de assistência partiram de suas bases, para verificação da agilidade do atendimento. Enquanto isso, feridos leves interpretavam vítimas transtornadas e simulavam gritos e desespero. Além disso, cada vítima era acompanhada de uma “sombra”, que funcionava como acompanhante, representado por um acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Estes estudantes informavam os sinais vitais para os socorristas e para o médico responsável pela triagem dos feridos. Havia também o afastamento pela parte de funcionários do auditório que já haviam chamado o socorro. A idealização da programação partiu do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA).
– Alunos das universidades UFCSPA, UFRGS, ULBRA
– Alunos dos cursos técnicos do Senac
– Batalhão Aeroviário da Brigada Militar (BAVBM)
– Coordenadoria Geral do Sistema Municipal das Urgências (CGSMU)
– Corpo de Bombeiros da Brigada Militar
– Defesa Civil de Porto Alegre
– Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC)
– Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)
– Hospital de Pronto Socorro (HPS)
– Instituto-Geral de Perícias (IGP)
– Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
– Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA)
– Transul