Ação na comunidade: aulas de Português para imigrantes haitianos

BastidoresFOTO: NATHANA FOUCHY/DIVULGAÇÃO

Um lugar ainda mais humano

Mudanças no Centro de Pastoral e Solidariedade fortalecem a identidade institucional e o foco na comunidade

Quem procura o Centro de Pastoral e Solidariedade (CPS) da PUCRS no prédio 17 não o encontra mais. Desde dezembro de 2017, o setor – agora localizado no prédio 1 – passa por mudanças para melhor atender e estar a serviço da comunidade universitária. Em consonância com o movimento 360°, o objetivo é estabelecer integrações e construir pontes com os diversos setores e projetos. “Nossa ideia não é apenas promover ações para a comunidade, mas, sobretudo, com ela”, resume o coordenador, Leonardo Agostini.

É nesse sentido que alguns projetos para o segundo semestre estão sendo elaborados em parcerias. “Como se(r) feliz? está sendo construído com as Escolas de Negócios e de Humanidades; o TransformAção, com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; o Integrare, com a Assessoria de Cooperação Internacional; e os recitais, com o Instituto de Cultura, por exemplo.”

Cuidar da vida

Outro movimento é o de escutar alunos e colaboradores, para que expressem o que gostariam que a Universidade oferecesse. “Realizamos visitas, dialogamos e escutamos atentamente para sermos assertivos nas ações pastorais”, informa Agostini.

O coordenador ressalta que uma das premissas de trabalho do Centro de Pastoral e Solidariedade é o cuidado com a vida. “Cuidado para com as pessoas, a natureza, as relações, os serviços; enfim, com todos os que transitam pelo Campus – quer sejam colaboradores ou visitantes.”

O novo organograma do Centro de Pastoral e Solidariedade conta com três áreas: Identidade Institucional, Desenvolvimento Social e Solidariedade e Observatório Juventudes.

Observatório Juventudes

O Observatório Juventudes, criado pela Rede Marista e gerido pelo Centro de Pastoral e Solidariedade, pesquisa temáticas relacionadas às juventudes. Oferece subsídios, assessorias e materiais de estudos para pesquisadores, educadores, gestores de políticas públicas e pessoas envolvidas na ação evangelizadora e na garantia dos direitos humanos. Produz conhecimento científico sobre juventudes, estimulando pesquisas, trabalhos acadêmicos e eventos. Dentre as pesquisas conduzidas pelo Observatório, uma visa mapear o perfil dos jovens que ingressam na Universidade.

Identidade institucional

A área visa garantir a formação institucional, inicial e continuada aos gestores, professores e técnicos. “Trabalhamos em sintonia com a Gerência de Gestão de Pessoas. O foco é ressignificar os encontros de formação e potencializá-los”, esclarece Agostini. As atividades formativas continuarão sendo ofertadas aos alunos. “Queremos oferecer rodas de diálogo, encontros e palestras de acordo com seus interesses e áreas de formação. O Quest auxiliará na construção do projeto de vida e da carreira, e o TransformAção reunirá estudantes que façam pesquisas com impacto e desenvolvimento social.” A área também vai oportunizar o cultivo e aprofundamento da espiritualidade, sobretudo a cristã e marial, por meio de missas, encontros, retiros, meditação, grupos de oração, de diálogo inter-religioso e ecumênico, dentre outras atividades.

Desenvolvimento social e solidariedade

FOTO: GABRIEL SACCHI/DIVULGAÇÃO

Fortalecer a dimensão comunitária da Universidade para melhorar sua qualidade de vida é o objetivo dessa área. Uma das formas é por meio do voluntariado educativo. No primeiro semestre, atuaram 280 voluntários (197 alunos, 60 diplomados, nove professores e 14 técnicos) em 39 instituições conveniadas. Também são organizadas ações voluntárias. O Mutirão Solidário, em 2017, revitalizou quatro praças na Ilha da Pintada, em Porto Alegre.

A cultura da solidariedade é difundida por meio de campanhas como a do agasalho, a de alimentos e a de sangue. Outro projeto é a Rede Solidariedade,  com cinco eixos: direitos humanos, educação, saúde, relacionamento e meio ambiente. Em suas diretrizes, traz propostas práticas de intervenção social da Universidade. Uma das ações é o ensino de Língua Portuguesa para imigrantes haitianos.

A assistência social também integra essa área, responsável por coordenar, planejar, elaborar, articular, assessorar e executar serviços, programas e projetos de política da Ubea/PUCRS.