Conheça alguns dos pós-doutorandos e jovens talentos do Programa PrInt em 2023
Pesquisadores com experiência nos Estados Unidos, França, Japão entre outros países fazem parte da iniciativa
O Programa CAPES-PrInt na PUCRS (PUCRS-PrInt) seleciona pesquisadores na modalidade de Pós-Doutorado com Experiência no Exterior e também Jovem Talento. Confira alguns dos participantes que estão na PUCRS avançando suas contribuições científicas neste semestre por meio do programa:
Hector Gonzalo Ana Dobratinich
Foto: Divulgação PUCRS
O pesquisador da Universidade de Buenos Aires tem como seu trabalho as representações da violência contra minorias sociais por meio de narrativas jurídicas e literárias. A pesquisa propõe uma análise filosófica e literária dos discursos de violência nas sociedades atuais. O pesquisador integra o Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da Escola de Direito e com isso destaca o papel da PUCRS no processo de impactar suas construções acadêmicas.
“A instituição reúne todas as condições necessárias que me permitem realizar o meu trabalho de investigação de forma séria e empenhada. Oferece instalações que estabelecem um ambiente propício à promoção da cooperação científica, à transferência de conhecimento e ao desenvolvimento dos estudos propostos. Por sua vez, sua impressionante biblioteca disponibiliza um repertório bibliográfico abundante e atualizado vinculado às minhas áreas de pesquisa, por meio do acesso a bases de dados, livros eletrônicos e jornais” elenca Dobratinich.
Anelise Baptista
Aluna com seu grupo de pesquisa Foto: arquivo pessoal
A pesquisadora fez parte da Université de Rennes 1 na França no grupo de pesquisa em Controle da Qualidade de Síntese Proteica. Ao retornar ao Brasil, foi selecionada para realizar Pós-Doutorado por meio do Programa PrInt. Participando do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da Escola de Ciências da Saúde e da Vida desenvolve estudos sobre temas relacionadas à resistência e persistência bacteriana a antimicrobianos, adesão microbiana e formação de biofilmes em superfícies.
“Oportunizando aos pós-graduandos da instituição a experiência acadêmica no exterior ao mesmo tempo em que permite a inserção de pós-doutores vindos de universidades estrangeiras, o elo de internacionalização se fortalece” destaca Anelise.
Além disso, a pesquisadora ressalta a importância do papel na Universidade em construir um meio acadêmico repleto de conectividade global e o quanto isto impacta o desenvolvimento científico: “A ciência é uma empreitada global e a colaboração entre cientistas de diferentes partes do mundo possibilita a troca de conhecimentos, abordagens metodológicas e enriquecimento das experiências pessoais. A rapidez de avanços significativos obtidos a partir da internacionalização é inegável”.
Marta Amor Barbosa
Aluna e seu grupo de pesquisa
Foto: arquivo pessoal
Ao participar do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia e Genética de Doenças Respiratórias em Crianças e também do Grupo de Pesquisa em Avaliação Funcional, Atividade Física e Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança da Escola de Medicina, a cientista pode compartilhar experiências com pesquisadores da PUCRS, ampliar a rede de colaboração com profissionais que atuam na área de pneumologia pediátrica e também contribuir para a produção de pesquisa no campo da fibrose cística.
Marta destaca a pluralidade de atividades que pode participar estando na Universidade: “Participei de atividades relacionadas à pesquisa, prática assistencial, ensino e coordenação de ensino. No âmbito da pesquisa, destaco minha participação em reuniões, seminários e projetos dos grupos de pesquisa dos professores Márcio Donadio e Leonardo Pinto, bem como na coleta de dados no Laboratório de Atividade Física Pediátrica, assim como a experiência como palestrante no evento de volta às aulas do curso de Fisioterapia”.
Carlo Moro
O pesquisador oriundo da Tokyo University faz parte do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde, onde estuda sobre os efeitos de algumas proteínas em células do sistema nervoso, e como essas podem estar relacionadas ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson e Alzheimer.
Moro conta que a parte mais interessante desse projeto tem sido as vivências desenvolvidas no Instituto do Cérebro e as oportunidades de conexão com outros profissionais. “[…] Houve uma grande oportunidade de se conectar e familiarizar com grupos de pesquisas em outras universidades, inclusive em outros estados e países” destaca.
Otávio Daros
Foto: arquivo pessoal
O pesquisador desenvolveu seus últimos trabalhos na Alemanha e na Inglaterra, agora chega ao Brasil para participar do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Escola Comunicação, Arte e Design. Desde o doutorado, tem se dedicado ao estudo da história da teoria e da pesquisa em jornalismo no Brasil. Agora, no pós-doutoramento, a proposta é ampliar o foco de análise para outros países da América Latina.
“O PrInt está sendo essa oportunidade de poder trabalhar na universidade do meu país, me aperfeiçoar enquanto acadêmico e, ao mesmo tempo, contribuir para a internacionalização de conhecimento produzido aqui” destaca Daros sobre o papel do Programa em sua pesquisa.
Além disso, estando na PUCRS teve a oportunidade de alcançar uma grande realização profissional: “O meu próximo texto vai sair numa revista chamada Journalism: Theory, Practice & Criticism, uma das mais conceituadas da minha área. Quem a edita, há mais de duas décadas, é uma professora da Universidade da Pensilvânia chamada Barbie Zelizer, que serviu de referência quando submeti meu projeto para a seleção de doutorado, lá em 2019. Hoje, recebi um e-mail dela com a notícia do aceite. Então, o que há de mais interessante nesse período? É esse processo todo que envolve a produção e compartilhamento de conhecimento”.
Rachel Turba
Foto: arquivo pessoal
Participando do Laboratório de Biologia Genômica e Molecular do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da Escola de Ciências da Saúde e da Vida a pesquisadora veio para estruturar os processos de pesquisa com DNA ambiental como uma maneira de monitorar mamíferos no meio ambiente no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza PRÓ-MATA.
Rachel destaca a importância na Universidade em reestabelecer sua rede de contatos e retornar ao país. “Nunca tinha vindo a Porto Alegre antes e estou impressionada com o nível de internacionalização do campus! Enquanto morei fora, tive a oportunidade de estar num lugar extremamente cosmopolita e conhecer pessoas das mais diversas origens. Aprecio muito a troca que acontece nesses encontros diversos, e espero que seja mais um período rico de aprendizado e crescimento, tanto profissional quanto pessoal” relata.