Pesquisador fala sobre sua trajetória e mais recentes descobertas em live
No dia 18 de dezembro, sexta-feira, às 18h, a PUCRS Cultura promove live com bate-papo entre os pesquisadores Edison Hüttner e Ricardo Barberena. Na live, Hüttner falar sobre sua trajetória de pesquisa e suas mais recentes descobertas. A conversa é transmitida através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no YouTube – onde fica salva, podendo ser acessada posteriormente.
Edison Hüttner é pós-doutor em História pela PUCRS com tese sobre o tema A Arte Sacra Jesuítico-Guarani (séc. XVII-XVIII) no Rio Grande do Sul: itinerários e descobertas. Possui Doutorado em Teologia pela Pontificia Universidade Gregoriana – Itália (2003) e graduação (licenciatura e bacharelado) e mestrado em Teologia pela PUCRS (1995/2000). Coordenador do Núcleo de Estudos em Cultura Afro-brasileira e Indígena, idealizou e coordenou o Iº Fórum Internacional Povos Indígenas: Terra Um Lugar para viver – primeiro na América (2005-PUCRS); realizou expedições multidisciplinares de pesquisa interdisciplinar e atuação na área de saúde indígena com as etnias indígenas: Arara e Gaviões em Ji-Paraná RO; Boca do Acre (AM), com a tribos do Alto Xingu (MT); Manaus (AM), Ji-Paraná (RO) Atuação em telemedicina, trabalho reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. Organizou e publicou importante obra em parceria com a Fundação Darcy Riberio e karioca Media: (Séculos Indígenas no Brasil: Catálogos de Imagens. EDIPUCRS, 2010/ 2ª Edição 2010 (considerado como o étnico brasileiro pelo Jornal Correio do Povo). Atuou como co-coordenador no Fórum de Atualização sobre Cultura Indígenas (Módulo I, II e III- Brasília 2009, 10, 11). Foi coordenador da Exposição Séculos Indígenas em 2005 (Porto Alegre) e co-coordenador em Brasília (2011). É curador da obra do escritor Mario Arnaud Sampaio desde 2005. Idealizou a Serie Sampaio, pela Editora Martins Livreiro (2019). Idealizou e construiu junto com os índios Kocama (Alto Solimões) – o Centro Cultural Kocama, na aldeia de Sapotal (Tabatinga – 2001-2006).
Como coordenador do Projeto de Arte Sacra Jesuítico-guarani e Luso-brasileira, descobriu mais de uma dezena de peças sacras de 300 anos. Foi personalidade estadual da Semana Missioneira (2012,2013,2014). Identificou novo conceito cultural nas missões: Helenismo Sul-Americano Missioneiro ? editado pela Revista Visioni LatinoAmericane di Centros de Estudos para América latina da Universidade de Trieste, Itália (2016). Realizou expedição Lagoa dos Patos: onde foi colocado pela primeira vez um marco que registrou a parte mais funda da Lagoa dos Patos (RS) 2018. Como coordenador do Grupo de Pesquisa Afro-Egípcio da PUCRS, descobriu uma escultura afro-brasileira em Santo Ângelo RS (período colonial): Deusa Nimba (2018). Descobriu e coordenou a pesquisa que identificou a primeira múmia egípcia descoberta no Brasil (2019), pesquisa divulgada neste ano pela Revista Pesquisa FAPESP. A descoberta desta múmia foi reconhecida como uma das 10 descobertas científicas e arqueológicas do mundo em 2019, segundo Revista Galileu e Revista Aventuras da História. É membro efetivo da União Brasileira de Escritores do Rio Grande do Sul e do Conselho de Curadores Pleno da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Ricardo Barberena nasceu em Porto Alegre, em 1978. Possui Graduação (2000), Doutorado (2005) e Pós-Doutorado (2009) na área de Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, Coordenador Executivo do DELFOS/Espaço de Documentação e Memória Cultural e professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS. Coordena o Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade e é membro do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (GELBC).