No dia em que celebramos a canonização de nosso fundador, vejamos o que nos ensina sua estátua esculpida no Vaticano
No dia 18 de abril de 1999, São Marcelino Champagnat foi canonizado pelo Papa João Paulo II. A exemplo de Champagnat, todos os anos, nessa mesma data, cada marista é convidado a refletir sobre seu próprio chamado à santidade.
É o que ele nos ensina: ser santo não é ser perfeito, mas trata-se da busca de uma vida de proximidade com Deus e de amor aos irmãos.
São Marcelino Champagnat amou as pessoas de diferentes maneiras, com suas fraquezas e seus limites. Agiu da mesma maneira para com as crianças. Isso correspondia à concepção que ele tinha de um mundo simples, pois compreendeu perfeitamente a mensagem de Jesus.
Esse sentimento é o que está retratado em sua estátua no Vaticano, esculpida pelo costarriquenho Jiménez Deredia nos anos 2000.
As duas crianças representam a relação emocional e intensa que São Marcelino tinha com o ser humano. Ele amava as crianças e tinha forte interação com elas. A criança sobre os ombros é algo vivo, como expressão de sua fé.
A criança embaixo, com sua mão sobre o pé do santo, coloca sua confiança na figura de São Marcelino, que também representa esse porto seguro para todos aqueles que se aproximam dele.
O rosto é importante nessa escultura. Seus olhos um pouco cerrados falam da responsabilidade que ele tinha diante do mundo, também uma expressão de seu caráter, ao mesmo tempo doce, isto é, um homem que corrige e ama ao mesmo tempo, capaz de dizer a frase mais gentil e indicar com firmeza o caminho que você deve tomar.
Esse rosto de Marcelino é um pouco o reflexo da sua dimensão espiritual que, de certa maneira, coincide com o ideal, o esforço também de nossa busca e o desejo de atingir, no dia a dia, a santidade por meio do amor aos irmãos.
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