Ignacio Sánchez, reitor da PUC do Chile, palestra na Universidade

Desafios das IES católicas foram abordados

Por: Redação Ascom

07/06/2016 - 15h59
Ignacio Sánchez, reitor da PUC do Chile

Ignacio Sánchez, reitor da PUC do Chile, em palestra na celebração ao dia de São Marcelino Champagnat
Foto: Bruno Todeschini – Ascom/PUCRS

Em celebração ao dia de São Marcelino Champagnat, fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, a PUCRS recebeu no fim da tarde de segunda-feira, 6 de junho, o reitor da Pontifícia Universidade Católica do ChileIgnacio Sánchez. Ele falou do tema Universidade Católica: Identidade e Desafios para uma plateia de centenas de professores, pesquisadores e técnicos administrativos. Médico pediatra e pai de sete filhos, sua gestão segue até 2020. Antes de ser eleito reitor, dirigiu a Faculdade de Medicina na universidade chilena, reconhecida como a melhor instituição de ensino superior da América Latina no ranking QS Quacquarelli Symonds, que mapeia as 300 melhores universidades da região. Fundada em 1888, conta hoje com 28 mil alunos entre graduação e pós-graduação, 38 programas de doutorado e um grande investimento em pesquisa, sendo quase que 50% delas feitas em parceria com instituições internacionais, dos Estados Unidos, Austrália, entre outros. As áreas que mais atraem número de publicações na PUC chilena são medicina, engenharia e astrofísica.

Na palestra, Sánchez destacou como principais desafios das universidades católicas a formação de profissionais competentes, mas que também estejam alinhados à identidade das instituições, aos valores cristãos, como a ética, e a atitudes que colaborem para o avanço da sociedade. “Eu, como reitor, devo me perguntar: o que seria do Chile sem essa Instituição, e trabalhar em prol da excelência. Além disso, as IES católicas precisam ser inclusivas, atraentes, acolhedoras, sem muros e sem intimidação”. Outro desafio destacado foi a questão da interdisciplinaridade, que, segundo ele, deve ser vista como prioridade para o avanço científico; e a sustentabilidade das IES – muitas delas se mantêm atualmente por meio da filantropia e de recursos federais, ou mesmo a partir das mensalidades dos alunos.

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