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Dra. Maddy Parsons

Bioquímica
King's College London
Maddy Parsons | Imagem: Joana Heck

Maddy Parsons é doutora em Bioquímica pela University College London, na Inglaterra e bacharel em Biologia pela University of Bath, na Inglaterra também. A pesquisadora sempre gostou de biologia, porém sua paixão por pesquisa surgiu no doutorado, onde realizava estudos como as cicatrizes ocorrem na pele. Seus interesses são em entender como as as células percebem e respondem ao seu ambiente e como esse processo é alterado em doenças como câncer e fibrose.

A docente usa uma variedade de técnicas diferentes no laboratório, incluindo biologia molecular, microscopia avançada e bioquímica para estudar como as proteínas na superfície das células respondem a mudanças nos sinais bioquímicos e físicos que levam à doença. Sua atuação é altamente multidisciplinar e as pesquisas são desenvolvidas em estreita colaboração com físicos, biólogos computacionais e clínicos, bem como com empresas farmacêuticas e de tecnologia.

Maddy é presidente do Conselho de Medicina Celular Molecular do MCR, membro do conselho de Estratégia do MRC, membro da Royal Microscopical Society, membro da Royal Society of Biology, delegada do Conselho EMBL do Reino Unido, delegada do EuroBioImaging Board do Reino Unido também. A docente foi reconhecida por diversos feitos, recebeu o Prêmio Indústria e Colaboração da Sociedade Bioquímica, Prêmio de Excelência em Supervisão, Medalha de Ciências da Vida da Royal Microscopical Society e as bolsas de pesquisa da Royal Society University e da Royal Society Senior University.

Maddy relata que a pesquisa acadêmica em áreas STEM tem sido historicamente muito desequilibrada, particularmente em estágios mais altos da carreira, onde as mulheres ainda estão visivelmente sub-representadas. De acordo com a pesquisadora, houve esforços para melhorar isso, mas ainda temos um caminho a percorrer.

A diversidade é fundamental em qualquer profissão para garantir um ambiente de trabalho equilibrado e culturalmente inclusivo, onde todas as vozes contribuam para o processo de pensamento mais amplo. Tive a sorte de ter alguns modelos e mentores femininos muito fortes ao longo da minha carreira que realmente me inspiraram a perseguir minha paixão, apesar de enfrentar várias barreiras relacionadas ao gênero. Estou fortemente comprometida em ajudar a melhorar ainda mais a diversidade na ciência acadêmica e espero que possamos remover algumas dessas barreiras e garantir uma representação de gênero mais igualitária em todos os assuntos STEM para as gerações futuras.

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