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Dra. Andrea Streit

Ciências Biológicas
King's College London
Andrea Streit | Imagem: Joana Heck

Andrea Streit obteve seu diploma na Universidade de Biologia de Colônia, na Alemanha, onde também realizou seu doutorado em Neurobiologia do Desenvolvimento, na Universidade de Heidelberg. A docente coordenad um grupo de pesquisa que atua no desenvolvimento de órgãos de sentido vertebrados. Nesta linha de pesquisa são estudados os mecanismos moleculares e celulares que controlam as decisões de destino celular no sistema nervoso sensorial, e como esse conhecimento é utilizado para promover a regeneração e a reparação.

A pesquisadora utiliza abordagens multidisciplinares para investigar as redes de fatores de sinalização e transcrição que controlam como as células-tronco sensoriais se tornam diferentes umas das outras para gerar células do olho, ouvido e nariz e dos tipos de células especializadas e como essas redes foram moduladas à medida que órgãos sensoriais surgiram durante a evolução.

Dentro desta área, Andrea é reconhecida internacionalmente. A docente já recebeu os prêmios March of Dimes Basil O’Connor Starter Scholar Research Award e o Supervisory Excellence Award. Além disso, a professora integrou diversas instituições de pesquisa voltadas para área de Biologia, onde já foi membro do BBSRC grant committee core, do Fellow of the Royal Society of Biology, do UKRI Future Leader Panel, do Action on Hearing Loss Fellowship Panel, do DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst) Fellowship Panel, do Research Excellence Framework Biological Sciences Panel e atualmente Membro da Sociedade Real de Biologia.

Dentre suas funções também estão suas atuações em posições de gestão e liderança, quando foi Reitora do Research Dental Institute King’s College London, de 2013 a 2018, e atualmente é Chefe do Centre for Craniofacial and Regenerative Biology, desde 2021. Sua paixão pela biologia é notável desde sua graduação, quando se deparou com a Biologia do Desenvolvimento. Andrea conta que fazer novas descobertas e compartilhar suas descobertas com os colegas foi uma nova experiência e que ver ovos de ouriço-do-mar fertilizados se dividirem e depois se transformarem em um embrião de natação em questão de horas bem na frente de seus olhos despertou sua paixão.

A pesquisadora ressalta que um ambiente de trabalho inclusivo é criticamente importante em temas STEM para fornecer opiniões e opiniões equilibradas. Para Andrea, as mulheres podem trazer uma perspectiva única para a ciência, muitas vezes, promovendo abordagens colaborativas e solidárias.

“Muitas áreas stem têm sido tradicionalmente dominadas por cientistas homens especialmente em posições de liderança, e isso só está mudando lentamente. Tive sorte que a Biologia do Desenvolvimento em geral fornece um ambiente muito solidário com muitos modelos femininos e que trabalhei em um departamento equilibrado de gênero por muitos anos. Em vários cargos de liderança, promovi o equilíbrio de gênero e a inclusão para superar obstáculos para que a ciência acadêmica proporcione um ambiente aberto para as gerações futuras”, finaliza a professora.

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