Carla Maria Dal Sasso Freitas é professora titular da UFRGS, onde fez toda a sua formação desde a graduação em Processamento de Dados, até o doutorado em Ciência da Computação. Realizou estágio de pós-doutorado no International Computer Science Institute e no Lawrence Berkeley National Laboratory, em Berkeley, nos Estados Unidos. Seus interesses de pesquisa estão nas diversas modalidades de Visualização de Dados e de Interação Humano-Computador, traduzidos em mais de 170 publicações, considerando artigos em periódicos, capítulos de livros e trabalhos completos publicados em anais de eventos.
Desde seu ingresso como professora na UFRGS, a docente já orientou mais de 100 alunos, contabilizando doutorandos, mestrandos e graduandos em Computação. Mais de 20 desses ex-alunos seguiram a carreira acadêmica em universidades no Brasil e no exterior. Além disso, Carla coordena ou participa de projetos de pesquisa envolvendo cooperação nacional e internacional e regularmente faz parte de comitês de programa de conferências do mundo todo em sua área de atuação.
A pesquisador também participa frequentemente de comitês de avaliação sendo os mais recentes o CA-CC do CNPq, a comissão de avaliação trienal da CAPES de 2017 e a comissão de avaliação do Prêmio CAPES de Teses de 2021. Foi a primeira vice-diretora e é a primeira diretora do Instituto de Informática da UFRGS, atualmente em seu segundo mandato. Carla já integrou a diretoria da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e foi presidente da Comissão Especial de Computação Gráfica e Processamento de Imagens dessa sociedade.
“As pessoas tem visões distintas trazidas a partir de suas vivências, seja em função do gênero com o qual se identificam, ou em função do meio onde nasceram, estudaram e se desenvolveram. Essa diversidade de pensamento e interpretações contribui positivamente para a solução de problemas. Do ponto de vista da Computação, onde se desenvolvem métodos e sistemas que afetam frequentemente toda uma população ou grupos específicos, essa visão plural é fundamental para o sucesso das soluções e iniciativas. E isso só pode ser obtido com uma melhor proporção entre pessoas de gêneros diferentes no mesmo ambiente, além de outros critérios de inclusão que são igualmente necessários”.