Treinamento OSCE evidenciou as habilidades de alunos da Escola de Medicina

Evento testou conhecimentos teóricos e práticos de mais de 15 alunos

21/10/2020 - 12h14

Evidenciar as habilidades e competências dos alunos, em um ambiente todo projetado para o estudo, foram as características do treinamento OSCE (sigla, em inglês que significa, Exame Clínico Objetivo Estruturado), ocorrido no último dia 17, na Escola de Medicina, com a supervisão de diversos professores, participação de 17 alunos e seguindo todos os protocolos de segurança da Universidade.

Segundo a professora do Departamento de Saúde Coletiva, Camila Scheffel, o evento trouxe reflexões significativas e foi muito positivo, pois ajudou a identificar as capacidades ainda a serem melhor desenvolvidas pelos alunos e também a notabilizar as suas habilidades. “A partir desse treinamento, os estudantes puderam testar as suas habilidades práticas e os seus conhecimentos teóricos em todas as cinco grandes áreas da medicina: medicina de família e comunidade, medicina interna, cirurgia, pediatria e ginecologia/obstetrícia. Além disso, receberam retorno dos professores quanto ao seu desempenho imediatamente após cada simulação, o que teve por objetivo não só avaliar, mas também ensinar as competências necessárias em cada uma das situações apresentadas”, explica.

 

Para a aluna Talissa Bianchini, que está no décimo nível, o treinamento OSCE foi uma oportunidade de aplicação de prática e de crescimento pessoal. “Fomos desafiados a agir em cinco estações. Deparamo-nos desde com o entendimento humano e a elaboração de hipóteses diagnósticas na saúde básica e, até mesmo, com a urgência do atendimento do paciente traumatizado. Com a dedicação dos funcionários e professores, certamente avançamos na nossa preparação para a realidade com grande êxito”, comemora.

De acordo com o professor Sérgio Amantéa, que esteve presente na estação da pediatria, muitas instituições nacionais e internacionais já adotam esta metodologia. “O caráter experimental da atividade veio a demonstrar sua importância e utilidade, mas também deixou claro que o processo pode ser aprimorado. Foi uma experiência muito interessante ver o esforço compensatório dos alunos, ainda incipientes sob o ponto de vista de bagagem de conteúdo, explorar outras competências individuais na busca de um encaminhamento correto para o problema clínico imposto”, revela.

Diferente das provas de múltipla escolha tradicionais, as quais avaliam apenas conhecimento teórico, as estações práticas mensuram raciocínio clínico, habilidades de comunicação, atitudes e também profissionalismo, conforme explica a professora Camila. “Neste evento do último sábado, por exemplo, foi possível observar o desempenho acadêmico frente aos mais diversos cenários, do atendimento ao politraumatizado até a consulta em uma unidade básica de saúde. Assim, considero a aplicabilidade prática das estações OSCE de grande valia para a Escola de Medicina”, finaliza.

 

 

 

 

 

Treinamento OSCE

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