Afiliação é destinada para membros com renomada trajetória acadêmica antes dos 40 anos
Cristiane Regina Guerino Furini, professora da Escola de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, foi diplomada como membra afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na última semana. A cerimônia foi realizada no Centro Cultural da UFRGS e contou com a presença do vice-presidente regional da ABC, Ruben Oliven, do pró-reitor da Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, Carlos Eduardo Lobo e Silva, e de representantes da UFRGS, UFPel e Fapergs.
Coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória, do Instituto do Cérebro (Inscer), e pesquisadora do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), Cristiane pesquisa as construções de memória, investiga estruturas cerebrais, mecanismos moleculares e influências comportamentais envolvidas na consolidação, persistência, extinção e reconsolidação de memórias. Além de estar envolvida em dez projetos de pesquisa em andamento, é revisora de seis periódicos nacionais e internacionais e já conquistou sete prêmios durante sua trajetória acadêmica.
“É uma honra estar entre estes selecionados e ter contato com inúmeros pesquisadores de diferentes áreas. Essa conquista é um grande momento de reconhecimento das pesquisas que tenho me dedicado desde a graduação”, destaca.
Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Universidade, Carlos Eduardo Lobo e Silva, disse que os membros afiliados eleitos para a ABC são provas da resiliência da ciência do Sul do Brasil: “O mérito dos afiliados é também o de resistir a todos os problemas que a produção científica vem sofrendo”, pontua.
Ao olhar para o futuro, Cristiane almeja dar continuidade aos trabalhos que já vem desenvolvendo na área de pesquisa e ensino. Feliz com a conquista, espera construir contatos e redes com pesquisadores de outras partes do país, tanto na sua área como na defesa mais ampla da ciência no Brasil.
“Os principais pontos da minha carreira são a consistência dos meus trabalhos, os anos dedicados e as atividades desenvolvidas com o professor Iván Izquierdo, neurocientista especialista em memória, que foi um grande mestre”, finaliza a pesquisadora.
A Academia Brasileira de Ciência existe desde 1916 e tem como uma das suas missões identificar e estimular jovens com grande potencial para Ciência. Os membros afiliados são pesquisadores de excelência, com até 40 anos, convidados a fazer parte dos quadros da ABC por um período de cinco anos.
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