Professor e neurologista Douglas Sato e aluno Rafael Sommer escreveram artigo para a revista Multiple Sclerosis and Related Disorders
O neurologista e professor da Escola de Medicina, Douglas Sato, juntamente com o acadêmico do 6° ano, Rafael Canani Sommer, publicaram na revista Multiple Sclerosis and Related Disorders o artigo “Mechanisms of myelin repair, MRI techniques and therapeutic opportunities in Multiple Sclerosis”.
O estudo foi realizado como parte da colaboração internacional entre InsCer, PUCRS e a Keio University (Tóquio, Japão) que se iniciou há cerca de 4 anos. “O professor Jin Nakahara, professor titular de neurologia da Escola de Medicina da Keio já visitou a PUCRS e é o responsável pela International Medical Association (IMA) que tradicionalmente envia alunos de graduação de medicina para conhecerem a prática médica em outros países, incluindo o Brasil”, explica o professor Sato.
O estudo publicado na revista internacional, aborda novas formas de avaliar a capacidade de recuperação da mielina (envoltório em torno dos axônios) por novas técnicas de imagem por ressonância magnética em pacientes com esclerose múltipla, tanto na faixa pediátrica como em adultos. “A avaliação não invasiva por neuroimagem avançada permite mensurar a remielinização das lesões cerebrais, o que se pode relacionar com o nível de incapacidade causadas pela doença. Com as técnicas, podemos investigar com critérios objetivos se novas medicações podem ajudar o organismo a restaurar a bainha de mielina”, avalia o neurologista.
Para o aluno Rafael, participar do estudo foi uma experiência de aprendizado única. “Poder colaborar com pesquisadores de referência nacionais e internacionais neste trabalho que condensa informações das quais me dedico a estudar há mais de 4 anos junto ao meu professor e orientador Douglas Sato e co-orientadora Dra. Bruna Klein”, diz.
O desafio encontrado pelo acadêmico foi permear desde a pesquisa básica em laboratórios à exames radiológicos e, por fim, o processo de desenvolvimento de novas terapias promissoras. “Espero que esse artigo possa servir aos pesquisadores que se dedicam a estudar esta doença, auxiliando no desenvolvimento e avaliação de terapias que previnam a neurodegeneração, impactando positivamente na vida daqueles que convivem com a Esclerose Múltipla. Sou muito grato ao apoio que tive de meus colegas e orientadores ao longo destes anos de trabalho e planejo seguir colaborando nesta linha de pesquisa junto aos mesmos”, finaliza Rafael.
O artigo pode ser acessado através deste link.