Atendimentos são para pacientes do Centro de Extensão Universitária Vila Fátima
Visando orientar, por meio de teleconsultas, os pacientes do Centro de Extensão Universitária Vila Fátima que tiveram diagnóstico positivo da COVID-19, foi criado, na ESMED, o projeto de Telemedicina, que visa reduzir a necessidade de o paciente sair de casa e evitar o contato com o coronavírus, diminuindo as internações e mortalidade da doença. Orientado pela professora e coordenadora do Internato de Saúde Coletiva, Camila Scheffel e pelo decano professor Leonardo Pinto, os atendimentos são realizados pelos discentes, no Laboratório de Informática da ESMED, nas manhãs de segunda a sexta-feira.
Telemedicina facilita atendimentos médicos
Segundo a professora Camila, com o agravamento da pandemia no Brasil, aumento exponencial no número de casos da doença, a Escola teve o desafio de atender às demandas de saúde da população. “Isso sem, ao mesmo tempo, causar ainda mais prejuízos devido à exposição a agentes infecciosos, tanto no deslocamento quanto nas unidades de saúde. Em meio a esse cenário, a avaliação remota da condição médica da pessoa com COVID-19, por telefone ou videochamada, tornou-se ferramenta de suma importância para a prática clínica”, explica.
A telemedicina é o suporte à distância, que utiliza tecnologias de comunicação e informação, tanto para responder às necessidades dos profissionais da saúde em sua prática assistencial, quanto para dar suporte direto aos pacientes, a chamada teleconsulta. Estudos têm mostrado que o uso da telemedicina traz benefícios, como a redução de tempo de atendimento, dos custos de deslocamento de pacientes e profissionais de saúde e melhorias na qualidade assistencial.
Projeto auxilia pacientes com coronavírus
No projeto desenvolvido pela Escola, por meio de teleconsultas, sempre com supervisão dos professores, os alunos ajudam os pacientes com confirmação ou suspeita de COVID-19, a monitorar seus sintomas, checam a necessidade de atendimento presencial ou alta ambulatorial. O telemonitoramento desses pacientes da CEUVF evita que eles precisem sair do isolamento para procurar serviços de saúde.
Nos atendimentos, os alunos avaliam a evolução do paciente, observando seu quadro clínico, se há melhora ou piora nas queixas atuais, uso de medicações e conduta. Os discentes também passam orientações sobre os sintomas da doença, alimentação e hidratação, isolamento e condutas de prevenção.