Os vencedores do prêmio Nobel de Química de 2019 foram os cientistas que desenvolveram as baterias de lítio: Akira Yoshino, Michael Stanley Whittingham e John Bannister Goodenough.

Essas baterias possuem uma tecnologia muito mais eficiente do que as baterias antigas, já que são formadas por íons de lítio, que migram de um lado (ânodo) para outro (cátodo) dentro da bateria, passando por um líquido não aquoso (solvente), resultando na energia elétrica que utilizamos. Isso permite que sejam carregadas centenas de vezes antes de perderem seu rendimento. Além disso, são as baterias mais leves já desenvolvidas.

Para se ter uma ideia, o lítio é um elemento químico tão leve, que pode boiar na água, pois sua densidade é duas vezes menor.

As baterias de íon-lítio representam uma revolução no nosso modo de vida, pois promoveram uma sociedade “sem fios”, já que com elas desenvolvemos uma capacidade de armazenar maior densidade de energia, facilitando a mobilidade dos celulares, notebooks e outros eletroportáteis.

Os espaços Matéria e Energia e Eletricidade e Magnetismo, localizados no terceiro andar do Museu, apresentam essa tecnologia.

Atenção! É muito importante descartar corretamente as baterias de lítio, já que elas possuem metais altamente agressivos à vida.