A importância da vacinação
As vacinas preparam o sistema imunológico para combater o patógeno (vírus, bactéria, etc.), caso a pessoa entre em contato com o mesmo. Portanto, a vacina é uma forma segura e inteligente de induzir o organismo a produzir uma resposta imunológica contra microrganismos patogênicos sem desenvolver a doença. Além disso, a chance de uma pessoa vacinada transmitir o vírus ou a bactéria é muito menor. Assim, à medida que mais pessoas em uma comunidade são vacinadas, menos pessoas permanecem vulneráveis e se reduz a possibilidade de novos contágios. Vale destacar ainda que reduzir a possibilidade de um patógeno circular na comunidade significa proteger aqueles que não podem ser vacinados (devido a doenças ou tratamentos crônicos como a quimioterapia, alergias a determinados componentes da vacina, alguma doença grave ou algum sintoma de febre no dia da vacinação). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação é uma forma segura e eficaz de prevenir doenças e salvar vidas. Atualmente existem vacinas para proteger a população humana contra uma série de doenças, como difteria, tétano, coqueluche, influenza e sarampo. Essas vacinas salvam a vida de até 3 milhões de pessoas todos os anos. No Brasil, foi criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI), com o objetivo de contribuir para a eliminação e/ou controle de doenças transmissíveis. Esse programa faz parte das iniciativas da OMS e recebe apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Como parte desse programa, o Calendário Nacional de Vacinação disponibiliza gratuitamente vacinas para mais de vinte doenças, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos e pode se estender por toda a vida. Essas vacinas são oferecidas para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes de todo país.
Saiba mais:
A descoberta da vacina foi realizada por Edward Jenner, médico inglês nascido em 17 de maio de 1749. Jenner realizou diversos experimentos relativos à varíola, que na época era uma doença com grande taxa de mortalidade, e desenvolveu a vacina a partir de um tipo de varíola que só infectava vacas, pois percebeu que as pessoas que ordenhavam animais que estavam com esse vírus adquiriam imunidade à varíola humana. Assim, ele fez uma experiência comprovando que, ao inocular a secreção de um indivíduo com a doença bovina em uma pessoa saudável, tal indivíduo desenvolvia sintomas muito mais leves e tornava-se imune à doença humana. A palavra vacina é originada do latim da palavra vaccinus, que significa “de vaca”, em homenagem à primeira vacinação da história da humanidade.
Na exposição do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS é possível conhecer outros pesquisadores que contribuíram com descobertas incríveis para a saúde da humanidade, como a enfermeira Florence Nightingale.
Referências:
https://www.who.int/
https://www.incqs.fiocruz.br/index.php
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-1/c/calendario-de-vacinacao
https://www.saude.go.gov.br/files/imunizacao/calendario/Calendario.Nacional.Vacinacao.2020.atualizado.pdf
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1738-conheca-a-historia-das-vacinas