Aqui você pode consultar informações importantes e tirar as principais dúvidas quanto aos serviços prestados pelo LABELO e sobre metrologia.
Razão Social: UBEA – União Brasileira de Educação e Assistência (Mantenedora da PUCRS)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS
CNPJ: 88.630.413/0002-81
Inscrição Estadual: 096/2411256
Endereço: Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 30 – Bloco A – Sala 210
Bairro Partenon – Porto Alegre – RS
CEP: 90619-900
Para solicitar a calibração de seus instrumentos, há duas formas de proceder:
Solicite através de nossa página ou envie um e-mail com as seguintes informações: Nome da Empresa, telefone e pessoa de contato, juntamente com o nome, fabricante e modelo dos equipamentos que deverão ser calibrados. Caso seja o primeiro serviço com o LABELO, favor fornecer os seguintes dados: Razão Social, endereço completo, pessoal técnico de contato, telefone, ramal, CNPJ e Inscrição Estadual.
Outra forma de solicitação de orçamento de calibração é enviando os equipamentos para o LABELO, juntamente com os dados cadastrais da sua empresa e contato do responsável pelo material. De posse do equipamento e do material, será realizado o orçamento para calibração.
Para que o serviço orçado tenha validade o orçamento deve ser aprovado, através de mensagem, fax, ou e-mail, informando qual orçamento esta sendo aprovado e o valor do serviço aprovado, sempre identificando inequivocamente a sua empresa. Outra forma de aprovação é nos encaminhando via fax 51 3320-3883 ou 51 3320-3901 a última página do orçamento devidamente preenchida informando a aprovação do mesmo.
Envie o material em volumes apropriados pela sua transportadora de confiança para o endereço:
LABELO/PUCRS
Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 30 – Bloco A – Sala 210
Bairro Partenon – Porto Alegre – RS
CEP: 90619-900
Os objetos a serem calibrados deverão ser entregues com antecedência mínima de um dia útil da data marcada para o início do serviço. O atendimento desta data assegura a entrega na data agendada. Para equipamentos de operação complexa ou detalhes operacionais importantes os manuais de operação devem acompanhar os equipamentos.
Lembre-se que o envio do material com nota fiscal e seguro poderá cobrir eventuais problemas que ocorram durante o transporte.
Para a devolução dos equipamentos o LABELO tem como principio encaminhar o material pela mesma transportadora na qual o material foi enviado. O LABELO utilizará para retornos dos equipamentos as mesmas embalagens nas quais foram enviadas pelo cliente, pelo menos as que estiverem em boas condições, bem como a mesma forma de transporte, portanto, quando o serviço for concluído, não haverá a necessidade do cliente providenciar o transporte de retorno, pois estas serão encaminhadas por nós, apenas com o frete a ser pago pelo cliente. Para os clientes que utilizam transporte próprio, a data agendada para término dos serviços será a data na qual os equipamentos estarão disponíveis e, nesta data, entraremos em contato para que o transporte seja providenciado.
O transporte dos equipamentos ao LABELO e seu retorno à origem será de responsabilidade e ônus do cliente.
O LABELO oferece diversas formas de pagamento a seus clientes. As modalidades principais são indicadas abaixo. Caso deseje condições especiais, consulte-nos. Verifique também a opção de contratos de serviço.
Orçamentos de calibração
Para clientes cadastrados: boleto bancário com vencimento em 28 dias a partir da emissão da nota fiscal.
Para novos clientes: depósito bancário identificado antes do início do serviço.
Dados bancários:
Banco: BRADESCO
Ag: 3708
C/C: 0001539-3
Orçamentos de ensaios
Cobrança bancária, com emissão de fatura de prestação de serviços, via Banco Bradesco (boleto) – emissão da fatura a partir da aprovação do processo.
Sim.
O LABELO possui uma sistemática especial para atender a prestação de serviços de calibração e ensaios através de contratos.
Esta modalidade de negócio, permite agilidade na contratação, garantia e planejamento de agenda, além de condições especiais e flexibilidade para o pagamento dos serviços.
Contate nossa equipe para maiores informações.
Na área de calibração, o prazo médio, dependendo do tipo de serviço é de 7 a 10 dias úteis. Com o equipamento disponível a nossa equipe, o prazo para início dos serviços é imediato.
Para ensaios os prazos e agenda de serviços são dimensionados em relação aos requisitos a serem avaliados e as características da amostra.
Sempre que houver necessidade de prazos especiais ou condições ágeis para a prestação de serviços, contate nossa equipe.
O envio dos certificados de calibração dos equipamentos padrão do LABELO, de forma a acompanhar o serviço de calibração executado em seus instrumentos de medição, tem por objetivo prover evidências da rastreabilidade de medição aos valores relatados, para assegurar resultados válidos e confiáveis quando monitoramento ou medição for usado para verificar a conformidade de produtos e serviços com requisitos.
Destacado na NBR ISO 9001:2015, item 7.1.5 (Recursos de monitoramento e medição) é um clássico exemplo onde busca-se a rastreabilidade de medição como parte essencial da provisão de confiança na validade de resultados de medição.
A emissão de um certificado por um laboratório acreditado, no caso do Brasil pela Cgcre, seguindo as regras da NBR ISO/IEC 17025:2017, imputa a responsabilidade de que todas os serviços executados sejam estabelecidos e mantidos com a rastreabilidade metrológica dos seus resultados de medição, por meio de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de medição, relacionando-os a uma referência apropriada.
Destaca-se que uma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações com origem em referências declaradas e apropriadas (referências apropriadas incluem padrões nacionais ou internacionais e padrões intrínsecos) é condição chave para esta confiança.
Este aspecto é exaustivamente avaliado quando das auditorias da Cgcre no LABELO e controlado diariamente pela equipe em nossas rotinas de forma a garantir o atendimento a este requisito.
Dessa forma, o uso de um certificado de calibração emitido pelo LABELO, onde conste o símbolo da acreditação, localizado no canto superior direito do documento, juntamente com a declaração do(s) padrão(ões) utilizado(s) com sua rastreabilidade configura em evidência objetiva para assegurar resultados válidos, confiáveis e com a devida rastreabilidade metrológica.
Caso, ainda, sua empresa demande por requisito legal ou procedimento interno que os certificados dos padrões acompanhe os resultados emitidos pelo LABELO ao seu equipamento, por gentileza nos indique. Com isso lhe enviaremos as evidências.
Ficamos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários.
Acompanhando a evolução tecnológica, buscando a preservação do meio ambiente e trazendo agilidade e segurança, o LABELO emite todos seus certificados de calibração e relatórios de ensaios em meio eletrônico através de arquivo PDF.
Destaca-se ainda, que estes impreterivelmente são assinados digitalmente pelo signatário autorizado que autorizou a publicação do relato. Esta medida visa garantir sua autenticidade e integridade. Saiba mais sobre certificação digital.
Caso necessite do certificado ou relatório em papel, solicite-o previamente na etapa de contratação.
É muito fácil visitar o LABELO. Entre em contato com nossa equipe de relacionamentos que uma visita será agendada.
O laboratório também está aberto a possibilidade que o ensaio de sua amostra seja acompanhado. Contate-nos para que o acompanhamento seja preparado conforme a agenda de ensaios programada.
Será um prazer em recebê-lo! Você se surpreenderá com a infraestrutura que dispomos ao nosso cliente.
Em nossa trajetória na área avaliação da conformidade, qualidade e metrológica nos capacita a oferecer treinamentos nas mais diversas áreas de atuação.
Conheça os principais treinamentos disponíveis, caso não o encontre na lista, por gentileza entre em contato conosco.
Sim. Anualmente, a cada semestre, o LABELO abre vagas para novos postos de estágio supervisionado em nossos laboratórios.
Estes têm a duração de 6 meses, prorrogáveis sucessivamente por mais 6 meses, caso haja anuência de ambas as partes até o prazo máximo de 2 anos. Encaminhe seu currículo através do nosso e-mail.
Todos os equipamentos de medição produzidos são submetidos a um controle da qualidade que assegura que os mesmos estão dentro dos limites especificados. A confirmação destas especificações é fornecida através de um certificado de calibração. Quando uma empresa precisa de um documento que apresente a evidência objetiva deste processo de calibração, deve solicitar este serviço a um laboratório acreditado pelo INMETRO para que o mesmo possa ser aceito nos processos de auditorias externas e você tenha rastreabilidade oficial aos padrões nacionais.
Os equipamentos de medição e controle são os responsáveis por se manter a qualidade do produto ou da produção, pois é a partir dele que se mede ou controla um processo. Equipamentos medindo errado podem induzir a decisões erradas e fatalmente teremos produtos produzidos fora das especificações.
A calibração permite verificar através da comparação contra padrões rastreados qual é o erro que o equipamento possui, obviamente associado a uma incerteza da medição. A partir destas informações é possível se verificar se o referido equipamento de medição está dentro das especificações esperadas para o mesmo.
Equipamentos que atendam a sua especificação estão aptos a serem colocados em uso novamente, aqueles que tiverem erros superiores ao especificados devem ser reavaliados e algumas ações devem ser tomadas.
Portanto, a importância da calibração reside no fato de se conhecer o valor verdadeiro que um equipamento está realmente medindo. Conhecendo este valor podemos identificar o seu desvio (erro) em relação aos valores dos padrões. Identificado o erro pode-se facilmente corrigi-lo e se obter o valor correto.
O equipamento de medição e controle quando integrado no sistema da qualidade da sua empresa e submetido a calibração periódica em laboratório acreditado no INMETRO, como o LABELO/PUCRS, atende plenamente os requisitos da norma ISO 9001 no que se refere ao processo de calibração e de rastreabilidade.
A rastreabilidade assegura que o resultado de uma medição está ligado ao padrão que, por exemplo, é declarado em seu respectivo certificado de calibração.
A rastreabilidade metrológica requer uma hierarquia de calibrações estabelecidas de forma ininterrupta a um padrão nacional ou internacional de forma que possamos garantir um resultado de medição a uma referência.
O conceito formal descrito no Vocabulário Internacional de Metrologia VIM define como “Propriedade dum resultado de medição pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referência através duma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de medição”.
Dica: A incerteza da medição realizada em seu processo nunca será menor do que a declarada para o equipamento utilizado como padrão.
As calibrações realizadas pelo LABELO/PUCRS possuem rastreabilidade ao INMETRO e ao PTB da Alemanha. O INMETRO e o PTB por sua vez participam das comparações chave ligadas ao BIPM, que é o local onde todos os Institutos do mundo buscam a sua rastreabilidade.
Esta é uma pergunta muito comum e que segundo as definições do Vocabulário Internacional de Metrologia, VIM, a rastreabilidade é uma propriedade do resultado de uma medição ou o valor de um padrão é relacionado a padrões, não à Instituições. Portanto, a frase “com rastreabilidade ao NIST” não tem sentido e pode ser entendida como uma abreviatura de “resultados de medições que são rastreados aos padrões de referência desenvolvidos e mantidos pelo NIST”.
No entanto, em termos de Brasil e considerando os esquemas internacionais de cooperação e reconhecimento mútuo a rastreabilidade que o LABELO/PUCRS oferece é a do INMETRO , visto que ele é o Instituto Nacional de Metrologia.
O NIST e o INMETRO são signatários de acordos de reconhecimento mútuos, os MRA, através do Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM). O principal objetivo dos MRA é estabelecer através de comparações de medições o grau de equivalência dos padrões nacionais mantidos pelos Institutos Nacionais de Metrologia, para prover o reconhecimento mútuo das calibrações e certificados de calibração emitidos pelos Institutos Nacionais de Metrologia e para prover uma fundação técnica segura para ampliar os acordos relacionados ao comércio internacional.
O reconhecimento mútuo das calibrações e certificados de calibração requer que cada Instituto Nacional de Metrologia participe nas atividades do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) (incluindo comparações chave) e ter um adequado caminho para assegurar a qualidade dos resultados e dos seus serviços de medição.
Embora o NIST reconheça a validade de certificados de calibração emitidos por outros organismos, tal reconhecimento não significa que os resultados de medição rastreados por qualquer outro signatário sejam, portanto rastreados ao NIST. A rastreabilidade será do próprio Instituto Nacional, no caso do Brasil, o INMETRO.
As especificações fornecidas por um fabricante para os seus equipamentos de medição e controle devem ser usadas para verificar a adequação da aplicabilidade do mesmo na medição e controle do processo produtivo desejado pelo cliente. As especificações são usadas basicamente em dois momentos:
a. Quando da definição dos limites das variáveis de controle do processo produtivo.
Um equipamento de medição deve ser “x” vezes melhor que os limites da grandeza que ele deve medir ou controlar. Para se estabelecer esta relação é que se deve observar as especificações do fabricante. Ou seja, no momento da especificação e decisão sobre a sua aplicabilidade.
b. Na aprovação após a calibração.
Após ser calibrado e ter o seu certificado de calibração emitido é necessário de se verificar se o mesmo está ou não apto a ser utilizado novamente. Esta verificação é feita pela comparação entre os erros encontrados na calibração e descritos no certificado com os limites de erro especificados pelo fabricante.
O primeiro critério de aceitação que se recomenda que seja utilizado é o do próprio fabricante, ou seja no manual do fabricante se encontrará as tolerâncias para os erros admitidos pelos fabricantes para as determinadas condições de uso. Caso o equipamento possua uma tolerância muito superior a sua necessidade, a seu critério podes ampliar a tolerância e adotar qualquer um valor desde que seja superior ao assegurado pelo fabricante.
Este é o limite de erro que se admite para um equipamento de medição. Sempre após uma calibração deve-se comparar o erro sistemático encontrado associado com a incerteza da medição para se verificar se o equipamento está dentro ou fora do seu limite tolerado de erro (erro máximo admissível). O resultado desta comparação permitirá afirmar se o instrumento está aprovado ou não para ser novamente colocado em uso.
Os certificados de calibração dos equipamentos apresentam resultados que refletem o momento do equipamento e qual é o erro dos mesmos em relação aos padrões nacionais. Desta forma um certificado de calibração não assegura que o equipamento está apto a ser usado, é necessário verificar se o mesmo está dentro das especificações metrológicas e que os erros evidenciados no certificado de calibração são inferiores ao erro máximo aceitável para aquele equipamento.
Após passado um período de utilização e quando o equipamento é recalibrado o novo certificado de calibração fornece os dados que devem ser comparados com as especificações (erro máximo admissível) novamente e verificar se os erros apresentados estão dentro do especificado para retorná-lo ao uso.
Significa que o erro total (erro sistemático e incerteza da medição) encontrado na calibração são inferiores ao erro máximo especificado. Desta forma, assegura-se que as condições de projeto do processo ainda permanecerão válidas e o equipamento de medição e controle apto às funções previstas para ele.
VIM – Vocabulário internacional de metrologia ou “Vocabulaire International des Termes Fondamentaux et Generaux de Metrologie” / “International Vocabulary of Basic and General Terms in Metrology”.
É o vocabulário Internacional de Unidades que contêm a definição para todos os termos usados em metrologia. A versão em português corresponde à 3a edição internacional do VIM (International vocabulary of metrology – Basic and general concepts and associated terms JCGM 200:2012), edição bilíngue em inglês e francês, publicada em 2012 pelo JCGM (Joint Committee for Guides in Metrology), o comitê para guias de metrologia do BIPM (Bureau International des Poids et Mesures). Identificada como JCGM 200:2012, esta versão engloba o conteúdo da versão publicada em 2008 (JCGM 200:2008) e as alterações propostas em seu “Corrigendum” de maio de 2010. Paralelamente à versão identificada como JCGM 200:2008, foi publicado conjuntamente pelas organizações ISO (International Organization for Standardization) e IEC (International Electrotechnical Commission), sob a mesma denominação e com o mesmo conteúdo, o documento ISO/IEC Guia 99:2007.
Para maiores informações acesse o site do INMETRO. Para acesso ao VIM, faça download do documento através do link. A versão internacinal do VIM, publicada pelo BIPM, conhecida como JCGM 200:2012 também está disponível para download.
A precisão de um sistema de medição está ligada a variabilidade e à dispersão, não levando efetivamente em consideração quanto a exatidão do resultado. Portanto, um resultado com alta precisão só indica que o mesmo tem uma boa repetitividade (pouca variação).
Pelo Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM – 2012) sua definição é o “grau de concordância entre indicações ou valores medidos, obtidos por medições repetidas, no mesmo objeto ou em objetos similares, sob condições especificadas”.
Geralmente a precisão de medição é expressa numericamente por características como o desvio-padrão, a variância ou o coeficiente de variação, sob condições especificadas de medição.
Cabe lembrar que o termo precisão de medição não deve ser utilizado para expressar exatidão de medição, o qual, contudo, estão relacionados.
Quando se calibra um equipamento busca-se saber qual é o valor correto da sua indicação comparado com um padrão reconhecido. Desta forma, como cada faixa do equipamento de medição possui uma característica (comportamento) própria, não podemos calibrar na faixa “A” e assumirmos a resposta como válida para a faixa “B”, por exemplo. Há limitações físicas que impedem esta correlação.
Seguir a recomendação fornecida no manual do fabricante ou seguir algumas recomendações, como a criticidade do resultado fornecido pelo equipamento de medição em relação à importância econômica ou o impacto técnico da variável sobre o produto.
As disposições em normas, regulamentos técnicos, portarias além de procedimento de fornecedores ou clientes.
O uso inadequado ou em condições que possibilitem a deterioração de suas características e componentes.
Para maiores informações consulte a norma ISO 10012/2003 – Measurement management systems – Requirements for measurement processes and measuring equipment.
Sim, pois é necessário verificar se após o conserto realizado o mesmo ainda se mantêm dentro das especificações metrológicas.
Quando se possui uma malha de medição (composto de mais de um equipamento de medição, tal como sensor, medidor e controlador) o ideal é sempre realizar a calibração da malha completa de uma única vez.
O certificado de calibração emitido pelo LABELO/PUCRS tem o seguinte conteúdo:
a. Identificação unívoca do equipamento calibrado
b. Referência ao procedimento de calibração utilizado
c. Identificação da rastreabilidade metrológica utilizada
d. Dados da calibração, compreendendo o valor do padrão, o valor indicado pelo instrumento em calibração e a incerteza da medição associada a esta calibração
e. Condições ambientais do laboratório no período que foi realizada a calibração
Para facilitar o acesso a informação e aos certificados de calibração, o LABELO adota a emissão destes através de arquivos eletrônicos (PDF).
Rapidamente o certificado de calibração será encaminhado a você. Solicite uma segunda via com nossa equipe de relacionamento indicando, se possível, o número do certificado de calibração em questão ou se preferir informando o modelo e número de série do equipamento.
Acesse o fale conosco e faça sua solicitação.
Incerteza de medição (IM) é uma estimativa caracterizando a faixa dos valores dentro da qual provavelmente encontra-se o valor verdadeiro da grandeza medida (correspondentes a um nível de confiança de 95,45%). A incerteza está relacionada a um resultado da medição, logo uma estimativa do valor verdadeiro do mensurando.
Observação: A IM compreende, em geral, muitos componentes. Alguns destes componentes podem ser estimados com base na distribuição estatística dos resultados das séries das medições e caracterizados por um desvio padrão experimental. A estimativa dos outros componentes somente pode ser avaliada com base na experiência ou em outras informações.
O Vocabulário Internacional de Metrologia (versão 2008) define Incerteza de medição como parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas.
NOTA 1 A incerteza de medição compreende componentes provenientes de efeitos sistemáticos, tais como componentes associadas a correções e valores atribuídos a padrões, assim como a incerteza definicional. Algumas vezes não são corrigidos efeitos sistemáticos estimados; em vez disso são incorporadas componentes de incerteza de medição associadas.
NOTA 2 O parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio padrão denominado incerteza padrão (ou um de seus múltiplos) ou a metade de um intervalo tendo uma probabilidade de abrangência determinada.
NOTA 3 A incerteza de medição geralmente engloba muitas componentes. Algumas delas podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo A da incerteza de medição, a partir da distribuição estatística dos valores provenientes de séries de medições e podem ser caracterizadas por desvios-padrão. As outras componentes, as quais podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo B da incerteza de medição, podem também ser caracterizadas por desvios padrão estimados a partir de funções de densidade de probabilidade baseadas na experiência ou em outras informações.
NOTA 4 Geralmente para um dado conjunto de informações, subentende-se que a incerteza de medição está associada a um determinado valor atribuído ao mensurando. Uma modificação deste valor resulta numa modificação da incerteza associada.
O método indicado para o cálculo da IM, para os laboratórios terceários (localizados nas indústrias), é o método tradicional que reconhece a existência dos Erros Sistemáticos e dos Erros Aleatórios.
Deste modo, a tabela “T” de Students é a mais indicada, em conjunto com as seguintes fórmulas:
Equação da Média Aritmética:
Até o ano de 1995 eram utilizados os termos Aferição e Calibração com sentidos diferentes.
Por Aferição entendia-se a comparação entre os valores gerados por um padrão de referência e o valor efetivamente medido pelo instrumento sob análise.
De outra parte, por Calibração entendia-se o ato de abrir o instrumento e proceder sua manutenção, até que este voltasse a medir dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante e, após esta intervenção, ele retornava ao laboratório onde era então procedida a Aferição.
A partir de 1996 estes termos sofreram uma mudança no vocabulário técnico nacional a fim de adequarem-se a terminologia internacional ou VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia.
Hoje, a palavra Aferição caiu em desuso. Em seu lugar foi incluída a palavra Calibração e, o que entendia-se até então por calibração, passou a chamar-se de Ajuste.
Assim sendo, quando nos referimos a uma Calibração na verdade queremos dizer o ato de comparar as leituras da Unidade Sob Teste com os valores gerados pela Unidade de Medição Padrão, ao passo que um Ajuste corresponde a manutenção no instrumento que apresentou um erro muito grande durante o processo de calibração.
A acreditação, de acordo NBR ISO/IEC 17000, é a atestação realizada por terceira parte relativa a um organismo de avaliação de conformidade
exprimindo demonstração formal de sua competência para realizar tarefas específicas de avaliação de conformidade.
Laboratórios acreditados são organismos de avaliação da conformidade que possui a demonstração forma de competência, no caso do Brasil junto a Cgcre, para a prestação de serviços de calibração, ensaios e amostragem (para calibração ou ensaio subsequente) de acordo com os requisitos gerais de competência para laboratórios preconizados pela norma NBR ISO/IEC 17025:2017.
Destaca-se que no passado, o termo credenciamento passou a ser denominado acreditação. Conforme a resolução n° 05 do Conmetro, publicada no Diário Oficial no dia 09/02/2004. Clique aqui e veja na íntegra a resolução n° 05/2004 do Conmetro.
A diferença entre certificação, acreditação e laboratórios rastreados tem a ver quanto ao compromisso de cada laboratório com a disseminação das grandezas e qualidade na prestação dos serviços ou com o objetivo a ser atingido.
A certificação é uma atestação relativa a produtos, processos, sistemas ou pessoas por terceira parte. Em alguns casos a certificação de um sistema de gestão é também chamada, algumas vezes, de registro. Esta é aplicável a todos os objetos de avaliação de conformidade, exceto aos próprios organismos de avaliação de conformidade, para os quais a acreditação se aplica. A certificação é realizada por um organismo de avaliação da conformidade (OAC) costumeiramente denominado certificadora.
Já para um OAC, como por exemplo laboratório ou certificadora, tornar-se acreditado, ele deve submeter seus métodos e procedimentos de internos e todo seu sistema de gestão, bem como sua política da Qualidade ao órgão do qual pretende buscar este reconhecimento. Deste modo, o pretendente se submeterá a uma auditoria externa em suas dependências.
Após receber sua acreditação, o OAC passará a atuar em nome do órgão que reconheceu sua competência, enquanto durar a validade deste acordo.
Já para os laboratórios rastreados, que apenas possuem padrões rastreados a padrões nacionais e internacionais, não existe obrigatoriedade de reconhecimento de uma terceira parte, pois não possuem acreditação. De toda forma não quer dizer que estes não possuam um sistema de gestão implementado ou que não emitam uma auto declaração de conformidade.
Via de regra, eles querem ter seus instrumentos calibrados, buscando sua rastreabilidade aos padrões nacionais de referência por um laboratório acreditado.
Não raro, estes Laboratórios rastreados também prestam serviço de calibração para a indústria, todavia, sua incerteza de medição é bem mais alta e a qualidade do seu trabalho encontra-se em um nível inferior, se comparado a um laboratório credenciado.
A que se avaliar cautelosamente a relação “custo x benefício” para evitar dores de cabeça mais tarde, uma vez que, calibrações instantâneas e realizadas em local inadequado, geralmente comprometem a qualidade do serviço, agregado a uma incerteza de edição elevada.
Outro ponto importante de avaliação é a necessidade de sua empresa que para manter suas certificações e clientes necessitam utilizar-se de processos em que seus equipamentos devem ser calibrados por um laboratório acreditado.
Nossa Política da Qualidade está baseada nos seguintes termos:
“Todas ações desenvolvidas pelo pessoal do LABELO-PUCRS devem estar orientadas para:
– o comprometimento com as boas práticas profissionais e com a qualidade dos nossos serviços no atendimento aos clientes;
– satisfação das expectativas e requisitos dos clientes, dentro dos níveis de qualidade e rotinas estabelecidas no Sistema da Qualidade;
– o atendimento do nível de serviço estabelecido pelos organismos de acreditação pelo qual estamos acreditados;
– o atendimento dos propósitos do sistema de gestão com respeito à qualidade (aqueles descritos no Manual da Qualidade);
– atuação a preços e prazos competitivos;
– a busca pela excelência dos serviços prestados;
– a execução das atividades de acordo com a documentação do Sistema da Qualidade, normas e especificações, buscando sempre o aprimoramento contínuo;
– para o atendimento do objetivo primário do Sistema da Qualidade que é aprimorar a precisão e exatidão dos “produtos” do laboratório bem como assegurar sua confiabilidade;
– atuação no sentido de criar e/ou aprimorar a cultura metrológica nos usuários do laboratório, ou seja, não limitando-se apenas a calibrar ou ensaiar os instrumentos encaminhados ao laboratório;
– obtenção de uma relação custo/benefício adequada;
– a conformidade com a norma NBR ISO/IEC 17025 e com a melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão.”
A norma NBR ISO/IEC 17025:2017 apresenta os requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. A abordagem apresentada visa promover a confiança na operação destes através da competência, imparcialidade e operação consistente. A NBR ISO/IEC 17025 contém requisitos de modo a permitir que eles demonstrem que são capazes de gerar resultados tecnicamente válidos.
Os laboratórios são demandados a prover evidências de conformidade com uma série de requisitos quanto a equipamentos, pessoal técnico, instalações, proficiência, métodos e registros técnicos, que são complementares a norma ligada aos sistemas de gestão da qualidade (SGQ)
A NBR ISO 9001:2015 apresenta, em caráter mais generalista, requisitos para um SGQ quando uma organização necessita demonstrar sua capacidade para prover consistentemente produtos e serviços que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis e visa aumentar a #satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria do sistema e para a garantia da conformidade com os requisitos do cliente e com os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis.
Conforme apresentado pela ABNT – CB-25, a certificação a NBR ISO 9001 significa que seu fornecedor estabeleceu uma abordagem sistêmica para a gestão da qualidade e que está gerenciando seu negócio de tal forma que assegura que as suas necessidades estejam compreendidas, aceitas e atendidas. A evidência de conformidade norma não deve, entretanto, ser considerada como um substituto para o compromisso com a conformidade do produto (bens e serviços), que é inerente ao fornecedor.
Um importante destaque é que o laboratório pode optar por atender aos requisitos de gestão a NBR ISO 9001:2015, o que demonstra seus efetivos alinhamentos e permite o uso #integrado de seu sistema de gestão da qualidade, pois de modo geral, irão operar de acordo com os princípios da NBR ISO 9001.
A ISO 14000 é um a norma que agrega uma série de exigências voltadas à proteção do meio ambiente natural.
Embora tenhamos muito apreço por esta iniciativa, ela não se aplica à nossa atividade diária como prestadores de serviço à indústria nacional.
Não obstante, a PUCRS mantém um departamento especificamente para tratar deste item e que engloba todas as unidades da Universidade.
Deste modo, o LABELO está inserido, ainda que indiretamente, neste contexto.