Assim como nos demais laboratórios que compõem o LABELO a qualidade, conhecimento e aperfeiçoamento são as palavras chave que norteiam nossa operação.

Trabalha-se incessantemente na busca do aperfeiçoamento da metodologia de ensaios.

A maior parte dos ensaios é realizada em produtos que buscam a certificação ou então em produtos já certificados e que são acompanhados semestralmente pelas certificadoras.

Além dos ensaios compulsórios de plugues (desmontáveis e não desmontáveis), tomadas (desmontáveis e não desmontáveis) e interruptores, realizamos também com freqüência ensaios segundo outras normas, para as quais também estamos acreditados junto a Cgcre.

Como exemplo de produtos alvos, citamos:

• Interruptores para equipamentos (para eletrodomésticos e outros);
• Interruptores eletrônicos (dimmer, interruptores com sensores de presença etc.);
• Interruptores para cabos flexíveis (centro e fim de cordão, utilizados com freqüência em abajures);
• Tomadas para equipamentos (para estabilizadores, no-break´s etc.)
• Ensaios em chaves seletoras;
• Extensões enroláveis;
• Adaptadores elétricos (também conhecido como “T” e “Benjamin”);
• Diversos tipos de conectores, em especial: nbsp; Conectores da IEC 60320-1 (injetados em plugues com cabos e utilizados nas conexões de computadores, aparelhos de som e outros); Dispositivos de derivação, conexão multivias (utilizados em chuveiros e outros);

No caso dos fabricantes de cord-power (cabos/cordões de alimentação), apesar de ainda não ser compulsória a certificação dos conectores, verifica-se a tendência de certificação do conjunto(plugue-cabo-conector), baseados nas exigências do mercado nacional ou mesmo para exportação (tendo em vista que os plugues e cabos devem estar obrigatoriamente certificados).

Importante também salientar ensaios cujas demandas tem aumentado bastante nos últimos anos (serviços prestados diretamente a micros, pequenas, médias e grandes empresas) e que são realizados de duas formas:

a. Ensaios de rotina – São os ensaios os quais no processo de certificação deveriam ser realizados nas empresas, mas o processo permite que a mesma contrate um laboratório para execução dos respectivos;

b. Ensaios de adequação – Ensaios de desenvolvimento de produtos onde o cliente o contrata diretamente o laboratório, antes de envolver uma certificadora no processo, para uma avaliação preliminar, completa ou parcial do produto em questão, dependendo da solicitação do mesmo.

Nos ensaios de adequação e desenvolvimento o laboratório enfatiza aos clientes as não conformidades que porventura ocorrem, procurando sempre fornecer ao cliente a maior quantidade de informações possíveis, permitindo ao mesmo que detecte de forma rápida as eventuais causas dos problemas apresentados.

Recebemos com freqüência solicitações para realização de ensaios segundo as normas do Instituto Argentino de Normalizacion(IRAM). Dentre as normas requisitadas destacam-se:

• NORMA IRAM 2063- Fichas elétricas sin toma de tierra bipolares, para utilizar com tomacorrientes em instalaciones domiciliares fichas de tensión nominal 220 V.
• NORMA IRAM 2073- Fichas bipolares com toma de tierra para uso domiciliário de 10 A y 20 A, 250 V de corriente alterna.

Visando atender às necessidades do mercado nacional e internacional o LABELO inaugurou em 1999, o seu laboratório de plugues, tomadas, interruptores e conectores.

A estrutura inicial do laboratório foi montada para permitir a realização de todos os ensaios especificados nas normas de origem do laboratório (escopo inicial NBR 6527/98 – interruptores e NBR 6147/98 – plugues e tomadas).

Neste mesmo ano, foi obtida a acreditação junto a Cgcre.

Em função de nosso pioneirismo e da qualidade dos serviços prestados, este laboratório tornou-se referência no País nesta área.

Isto propiciou ao Labelo tornar-se o primeiro laboratório acreditado pela Cgcre para atuar na realização dos ensaios envolvidos na certificação compulsória.

Estes fatos culminaram com a compulsoriedade de plugues, tomadas e interruptores estabelecida pelo INMETRO em 2001, quando foram realizados ensaios de certificação para mais de 85% dos fabricantes que obtiveram a marca de conformidade do INMETRO para os seus produtos.

A partir do reconhecimento do trabalho realizado, por parte de organismos certificadores, indústrias, mercado interno, externo e do próprio Conselho Diretivo da Universidade, foi possível então iniciar trabalhos voltados à ampliação e expansão deste laboratório (necessidade surgida em função das altas demandas do mercado).

As novas instalações foram inauguradas no ano de 2005, configurando este laboratório de forma a ser extremamente moderno e versátil. As novas instalações ocupam hoje uma área aproximada de 200m².

Em comparação com a estrutura inicial, o laboratório apresentou um aumento da área física em aproximadamente 500%. Os recursos humanos, equipamentos e dispositivos, também foram multiplicados nesta proporção.

Adicionalmente ao aumento de área física um grande número de dispositivos foram adquiridos e construídos (muitos deles desenvolvidos internamente) para atender os ensaios especificados nas normas.

Como facilitador no desenvolvimento do laboratório evidencia-se o fato de estarmos instalados fisicamente no coração do Departamento de Engenharia da PUCRS, usufruindo de toda a sua infra-estrutura, utilizando tecnologia de ponta para implementar novos sistemas.

É importante também salientar os serviços e o suporte técnico que nos são disponibilizados pelos laboratórios de calibração integrantes do Labelo, pois aproximadamente 95% das calibrações de equipamentos e instrumentos utilizados nos ensaios são calibrados nos mesmos.

Nosso laboratório está sempre de portas abertas a todos os clientes e demais interessados, venha conhecer nossas novas instalações e laboratórios – teremos imenso prazer em recebê-lo (agende sua visita).

Quanto à lista de serviços, o escopo de acreditação do Labelo também encontra-se no site do INMETRO, mas as normas específicas relacionadas ao laboratório em questão encontram-se na tabela a seguir:

Observação importante: Caso sua empresa necessite da prestação de algum serviço na área, cujas normas não estejam disponíveis na tabela abaixo, entre em contato conosco, pois sua solicitação será analisada cuidadosamente e faremos o possível para habilitar o laboratório a executar tais serviços e posteriormente acreditá-lo na RBLE (Rede Brasileira de Laboratório de Ensaios).

Acreditar todos os serviços disponibilizados nos organismos competentes é um procedimento padrão de todos os laboratórios do Labelo.

CERTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA DE PLUGUES, TOMADAS, INTERRUPTORES E ADAPTADORES

A compulsoriedade de plugues e tomadas para uso doméstico e análogo estava definida na NIE DINQP-051 (Regra Específica para plugues e tomadas para uso doméstico e análogo) até o dia 03 de abril de 2006.

Nesta data foi publicada a Portaria nº 85, determinando a substituição da NIE DINQP-051 pelo novo RAC de Plugues e Tomadas (Regulamento de avaliação de Conformidade para plugues e tomadas para uso doméstico e análogo).

No novo RAC constam também os modelos de plugues e tomadas que estão hoje sob compulsoriedade no país (no anexo “C” deste documento).

A compulsoriedade de interruptores para uso doméstico no Brasil está definida na Portaria nº 234, de 30 de junho de 2008 (Regra específica para interruptores para instalação fixa doméstica e análoga).

A compulsoriedade de adaptadores está baseada na seguinte documentação:

• Portaria n.º 324, de 21 de agosto de 2007 – Regulamento de Avaliação da Conformidade para Adaptadores de Plugues e Tomadas.
• Portaria n.º 082, de 10 de março de 2008. – Determina que o anexo D do Regulamento de Avaliação da Conformidade para Adaptadores de Plugues e Tomadas, aprovado pela Portaria Inmetro n.º 324, de 21 de agosto de 2007, passe a vigorar com a redação do Anexo A desta Portaria.
• Portaria n.º 251, de 15 de setembro de 2009 – Substitui o Anexo C do Regulamento de Avaliação da Conformidade para Adaptadores de Plugues e Tomadas, aprovado pela Portaria nº 324/2007 pelo Anexo desta Portaria.

Quanto ao novo padrão brasileiro, segundo NBR14136/02 (Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/ 250 V para corrente alternada – Padronização).

A norma NBR 14136/02 define que as tomadas poderão ser construídas nas seguintes configurações:

• Tomada fixa para embutir, bipolar, com contato terra – 10 A / 250 V c.a.
• Tomada fixa para embutir, bipolar, com contato terra – 20 A / 250 V c.a.
• Tomada fixa para semi-embutir, ou sobrepor, bipolar, com contato terra – 10 A / 250 V c.a.
• Tomada fixa para semi-embutir, ou sobrepor, bipolar, com contato terra – 20 A / 250 V c.a.
• Tomada móvel bipolar, com contato terra – 10 A / 250 V c.a.
• Tomada móvel bipolar, com contato terra – 20 A / 250 V c.a.
• Tomada móvel bipolar, sem contato terra – 10 A / 250 V c.a.
• Tomada móvel bipolar, sem contato terra – 20 A / 250 V c.a.

Importante observar que no novo padrão, todas as tomadas para instalação fixa(embutir ou sobrepor) devem apresentar o contato terra.

Compatibilidade:

• As tomadas de 20 A devem permitir a inserção de plugues de 10 A e 20 A, e as tomadas com contato terra devem permitir a inserção de plugues com e sem pino terra;
• As tomadas de 10 A não devem permitir a inserção de plugues 20 A.

A figura a seguir ilustra uma tomada fixa de embutir (20 A / 250 V ~) já construída segundo a nova padronização:

A norma NBR 14136/02 define que os plugues deverão ser construídos em uma das seguintes configurações:

• Plugue bipolar com pino terra (para aparelho classe I ) até 10 A / 250 Vc.a.
• Plugue bipolar com pino terra (para aparelho classe I ) acima de 10 A até 20 A / 250 Vc.a.
• Plugue bipolar sem pino terra (para aparelho classe II ) acima de 10 A até 20 A / 250 Vc.a.
• Plugue bipolar sem pino terra (para aparelho classe II ) até 10 A / 250 Vc.a.

Detalhes:

• Estes plugues podem ser desmontáveis ou não desmontáveis;
• O uso de luvas isolantes nos pinos condutores de corrente é opcional;

A figura a seguir ilustra alguns modelos de plugues que já estão atendendo a nova padronização.

Vantagens do novo padrão:

• Todas as tomadas fixas deverão apresentar contato terra(o que é uma garantia de proteção para o usuário);
• Os riscos de contatos acidentais(choques elétricos) serão eliminados;

Duas condições que ocorrem com freqüência são as seguintes:

• Choque via inserção parcial do plugue na tomada (a figura demonstra que o dedo padrão acessa os pinos do plugue, sendo que estes são partes condutoras de corrente elétrica);

• Choque elétrico via inserção unipolar do plugue na tomada (a figura ilustra um dos pinos do plugue totalmente inserido na tomada e o outro pino externo, acessível ao dedo padrão);

No novo padrão estas condições de risco ao usuário não se verificam;

• A figura a seguir ilustra a impossibilidade de choque elétrico na condição de plugue parcialmente introduzido, em função da geometria da tomada (rebaixo da superfície de acoplamento);

• A figura a seguir ilustra a impossibilidade de realizar a inserção unipolar do plugue na tomada.

Problemas decorrentes da mudança:

• Diversos fabricantes de plugues e tomadas alegam que terão um prejuízo considerável tendo de descartar ferramentas cujo investimento realizado para adquiri-las foi altíssimo, no entanto estes não atendem os requisitos do novo padrão e terão de ser sucateadas;
• Na fase de transição para o novo padrão, nas residências e locais em que ainda não tenham sido realizadas as trocas das tomadas para o novo modelo e, ao mesmo tempo considerando que os plugues (de equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos etc…) obrigatoriamente já atenderão a NBR 14136, se estará diante de um impasse (incompatibilidade do plugue com a tomada).

Como solução provisória para resolver este problema provavelmente os consumidores utilizarão adaptadores de conversão de padrão, o que pode ser um grande perigo, pois entre uma tomada certificada e um plugue certificado (no novo padrão) existirá um adaptador que até o presente momento não precisa ser certificado.

Ainda sobre o novo padrão, a revista Eletricidade Moderna de setembro de 2004, já apresentou uma reportagem bem interessante referente à padronização segundo NBR 14136/02.

Entrada em vigor do novo padrão brasileiro de plugues e tomadas segundo NBR 14136/02

Os prazos estabelecidos para a regulamentação e entrada em vigor do novo padrão estão definidos na Resolução nº 08 do CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), de 31 de agosto de 2009.

Clique aqui para visualizar a resolução n° 08 na íntegra.

Em síntese, esta resolução determina que:

Art. 1º Determinar que, de acordo com o inciso VII, do artigo 2º, da Resolução Conmetro no. 02/2007, a partir de 01 de janeiro de 2010, os plugues de 2 (dois) ou 3 (três) pinos, as tomadas fixas ou móveis de 2 (dois) ou 3 (três) contatos, o cordão conector, o cordão prolongador e o cordão de alimentação, desmontáveis ou não desmontáveis, incorporados ou comercializados em aparelhos elétricos, eletrônicos e eletroeletrônicos, deverão ser fabricados ou importados, somente em conformidade com a norma ABNT NBR 14136:2002.

Art. 2º Determinar que, a partir de 1º de outubro de 2010, os plugues de 2 (dois) ou 3 (três) pinos, as tomadas fixas ou móveis de 2 (dois) ou 3 (três) contatos, o cordão conector, o cordão prolongador e o cordão de alimentação, desmontáveis ou não desmontáveis, incorporados ou comercializados em aparelhos elétricos, eletrônicos e eletroeletrônicos, deverão ser comercializados, por fabricantes e importadores, somente em conformidade com a norma ABNT NBR 14136:2002.

Art. 3º Determinar que, a partir de 1º de janeiro de 2011, os plugues de 2 (dois) ou 3 (três) pinos, as tomadas fixas ou móveis de 2 (dois) ou 3 (três) contatos, o cordão conector, o cordão prolongador e o cordão de alimentação, desmontáveis ou não desmontáveis, comercializados isoladamente, deverão ser comercializados, por atacadistas e varejistas, somente em conformidade com a norma ABNT NBR 14136:2002.

Art. 4º Determinar que, a partir de 1º de julho de 2011, os plugues de 2 (dois) ou 3 (três) pinos, as tomadas fixas ou móveis de 2 (dois) ou 3 (três) contatos, o cordão conector, o cordão prolongador e o cordão de alimentação, desmontáveis ou não desmontáveis, incorporados ou comercializados em aparelhos elétricos, eletrônicos e eletroeletrônicos, deverão ser comercializados, por atacadistas e varejistas, somente em conformidade com a norma ABNT NBR 14136:2002.

Observação: Conceitos importantes que podem auxiliar no entendimento desta resolução:

• Acessório desmontável (item 3.7 da NBR NM 60884-1/04): Construído de forma seja possível a substituição do cabo flexível.
• Acessório não desmontável (item 3.8 da NBR NM 60884-1/04): Construído de forma a constituir com o cabo flexível uma peça única, ligada e montada pelo fabricante.
• Cordão Conector (item 3.11 da NBR NM 60884-1/04): Conjunto formado por um cabo flexível, equipado com um plugue e um conector não desmontáveis destinado a ligar um aparelho elétrico a respectiva alimentação.
• Cordão Prolongador (item 3.12 da NBR NM 60884-1/04): Conjunto formado por um cabo flexível, equipado com um plugue e uma tomada móvel não desmontáveis.

DICAS IMPORTANTES AO CONSUMIDOR QUANDO ADQUIRE ESTES PRODUTOS NO MERCADO

Quando o consumidor adquire um produto no mercado que está sob certificação compulsória (leia-se: cabos, fios, plugues, tomadas e interruptores para uso doméstico e análogo) é importante observar que:

• Não basta à embalagem do produto apresentar o símbolo ISO 9000, é necessário que no corpo do mesmo esteja gravado o símbolo do INMETRO e a de um organismo certificador, desta forma se tem à garantia de que o produto está certificado (foi testado e aprovado);
• No caso de acessório composto de plugue-cabo-tomada (por exemplo: extensão que não apresenta carretel para enrolar o respectivo cabo, ou seja, extensão não enrolável), as três respectivas partes(plugue-tomada-cabo) devem apresentar o símbolo do INMETRO e a do organismo certificador correspondente (caso contrário, trata-se de produto em não conformidade com às normas).

Orçamento

Acreditações

• Certificado (PDF)
• Escopo de Acreditação (lista completa) (PDF)