Speak Out apresenta experiências internacionais de estudantes
Universitários e alumni relataram vivências durante o Programa de Mobilidade Acadêmica
Foto: Camila Cunha
Na semana que antecede o fim das inscrições do Programa de Mobilidade Acadêmica para alunos estudarem no exterior no segundo semestre de 2018, o Speak Out reuniu universitários e alumni (diplomados) PUCRS para relatarem suas experiências em outros países. Em novo formato, o evento apresentou um bate-papo apresentando vivências, dificuldades e benefícios de fazer um intercâmbio durante a Graduação.
Neste ano, o Speak Out foi dividido em dois dias: o primeiro, abordando destinos na América Latina e, o segundo, falando sobre a Europa e Ásia. Os participantes presentes, de cursos variados, compartilharam informações sobre processo seletivo, rotina de estudos e relacionamento com culturas diferentes.
A preparação para um novo idioma
As principais dúvidas do público giraram em torno da proficiência em um novo idioma, investimento e tempo de preparação para a viagem. Enquanto Bianca Pata Flores, do curso de Direito, que viajou para França, já estudava francês há quatro anos, Fabrício Ferreira de Lema, que escolheu a Espanha como destino, contou que se preparou com um ano de antecedência para a viagem. “Minha primeira opção era Portugal, justamente por não ser fluente em outro idioma. No entanto, optei pela Espanha e fiz um intensivo de espanhol, o que acabou fortalecendo ainda mais meu currículo”, contou o estudante do curso de História, que estudou na Universidad de Jáen.
Para Guido José Rey Alt, que fez mobilidade acadêmica na Alemanha durante a Graduação, a experiência também resultou em bons frutos. Neste ano, o estudante de Filosofia recebeu uma bolsa de estudos de doutorado nas Universidades de Colônia (Alemanha) e de Helsinque (Finlândia). “Ter tido esse primeiro contato com uma universidade estrangeira já no início da minha carreira acadêmica, sem dúvidas, me preparou para essa nova oportunidade”, contou.
Custo de vida acessível na América Latina
Lucas da Costa Pimenta, graduado em Relações Públicas, falou sobre os pontos positivos de ter escolhido um país latino-americano. Aluno do ProUni, Lucas conseguiu manter o benefício mesmo durante o período de mobilidade acadêmica na Pontifícia Universidade Católica da Argentina, uma vez que durante o programa, os estudantes ficam isentos de qualquer valor de mensalidade na universidade de destino, devendo manter vínculo apenas com a PUCRS.
“A América Latina tem muito potencial. As universidades estão investindo fortemente em pesquisa e o custo de vida no país é menor do que em destinos como América do Norte ou Europa”, completa Pimenta. Laisa Helena da Silva Silveira, que estudou Farmácia na Universidade Mayor, no Chile, concordou com o colega. De acordo com a estudante, o país escolhido por ela possibilitou que a bolsa Ibero-americana, recebida pelo Santander Universidades, fosse suficiente para se manter durante seu semestre de estudos no país.
A importância da persistência
“O conselho que sempre repito é: tentem! Muita gente acaba desistindo da ideia por achar que não conseguirá passar na prova de proficiência ou se preparar financeiramente. No entanto, com disciplina e organização é possível realizar esse projeto”, aconselha Bianca, que estudou Direito, na Sciences Po Aix, em Aix-en-Provence, na França.
As inscrições para o edital de Mobilidade Acadêmica encerram nesta sexta-feira, dia 16 de março. São mais de 200 oportunidades de estudo em universidades conveniadas no exterior. Mais informações podem ser acessadas pelo site www.pucrs.br/pma, pelo e-mail [email protected], pelo telefone (51) 3320-3660.