Estudantes embarcaram para o exterior para realizar doutorado sanduíche no segundo semestre de 2022
Na modalidade de Doutorado Sanduíche pelo Programa CAPES-PrInt na PUCRS (PUCRS-PrInt) os doutorandos vivenciam experiências de internacionalização por 6 a 12 meses no exterior. Ao final de 2022, quatro estudantes de diferentes Programas de Pós-Graduação (PPG) da PUCRS realizaram doutorado sanduíche em universidades parceiras pelo mundo.
A doutoranda do PPG em Direito Beatriz Lourenço Mendes está na Universidade de Granada (Espanha), desenvolvendo sua tese no Centro de Investigación de Derecho Constitucional Peter Häberle. Orientada pela professora Denise Fincato na PUCRS e coorientada pelo pesquisador Juan Francisco Barrilao em Granada, a estudante tem contato com juristas espanhóis para ampliar suas análises sobre marginalização digital em matéria de direitos sociais, a partir de um estudo comparado entre Brasil e Espanha. De acordo com Beatriz, a atuação no exterior permite reconhecer as potencialidades e limitações em matéria de direitos e tecnologias enfrentadas no Brasil.
“A experiência de internacionalização na Espanha tem sido incrível. Conhecer uma nova cultura, idioma, assim como professores de diversos lugares da Europa, é certamente um dos pontos mais enriquecedores da minha formação. O apoio da PUCRS nesta jornada é inestimável, pois a experiência de internacionalização na condição de bolsista viabilizou a obtenção dos recursos materiais necessários à minha pesquisa, assim como me permitirá, ao fim, contribuir com novas perspectivas para o direito brasileiro e para nossa sociedade”, comenta Beatriz.
Os discentes da PUCRS estão em diferentes instituições no exterior através dos Projetos de Cooperação Internacional ligados aos Temas Prioritários do Programa CAPES-PrInt na PUCRS. Saiba mais sobre os projetos de cada doutorando:
Virgínea Novack Santos da Rocha está na Universidade de Miami (Estados Unidos) / Arquivo pessoal
Virgínea Novack Santos da Rocha é discente do PPG em Letras e está na Universidade de Miami (Estados Unidos) pelo tema Mundo em Movimento. A doutoranda é orientada pela pesquisadora da Escola de Humanidades Regina Kohlrausch e está na Flórida desenvolvendo seus estudos nas áreas de história da literatura, história das mulheres e estudos de feminismo/gênero.
“Estar realizando minha pesquisa de doutorado sanduíche na Universidade de Miami (Flórida) tem sido uma das melhores experiências que já tive na vida acadêmica. Aqui tenho o apoio da minha orientadora, dos professores e do grupo de pesquisa em Humanidades Digitais, área ainda pouco desenvolvida no Brasil, o que tem me possibilitado não apenas atingir meus objetivos com a tese (construção e análise de um acervo de escritoras brasileiras), mas também começar a pensar em um projeto de pós-doutorado, o que significa dar continuidade à minha jornada acadêmica ampliando a pesquisa que desenvolvo atualmente a partir das ferramentas que venho tendo acesso aqui.”
Também aluno do PPG em Letras, Jonas Kunzler Moreira Dornelles está realizando doutorado sanduíche, na Goethe-Universität Frankfurt Am Main, da Alemanha. O aluno é orientado pelo pesquisador da Escola de Humanidades Pedro Theobald e desenvolve pesquisa acerca do escritor brasileiro Dyonélio Machado e relações com a Escola de Frankfurt.
Victor Flavio de Andrade Araújo está na Universidade de Sorbonne (França) / Arquivo pessoal
O doutorando do PPG em Ciência da Computação Victor Flavio de Andrade Araújo está na Universidade de Sorbonne (França), realizando doutorado sanduíche, vinculado ao tema prioritário Tecnologia e Biodiversidade. Orientando da professora Soraia Raupp Musse, o discente está atuando no Instituto de Sistemas Inteligentes e de Robótica da universidade francesa, com coorientação da professora Catherine Pelachaud.
Victor está desenvolvendo sua pesquisa sobre percepção humana em relação a personagens virtuais (de jogos, filmes, séries, simulações, entre outros), objetivando fazer com que os usuários se sintam confortáveis em diversos seguimentos como entretenimento, saúde, indústria. Em Paris, o estudante frequenta o laboratório diariamente onde se reúne com outros pesquisadores e professores, além de aprimorar sua comunicação em outras línguas.
“Toda essa experiência tem me ajudado a melhorar minha comunicação em inglês, tanto socialmente quanto academicamente e profissionalmente. Em termos acadêmicos, sinto que estou me aprofundando mais e tendo mais ideias para minha tese. Além de reuniões com a professora Catherine, eu também converso com meus colegas sobre projetos. Moro perto da universidade, então vejo o Pantheon, o museu de Marie Curie e observo as arquiteturas diariamente, coisas que só ajudam a refletir sobre e inspirar novas ideias que se refletem em minha pesquisa”, finaliza.
