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Que é saindo da zona de conforto que nós crescemos, todo mundo sabe. Na teoria. Quando passa pra prática, a coisa fica bem mais complicada e amedrontadora.
Eu, por exemplo, sempre quis fazer intercambio, mas ia postergando. Até que chegou um momento que eu decidi que era agora ou nunca. Coloquei o negócio tão na cabeça que nem a pandemia me fez desistir. Fui para a Universidade de Salzburg, na Áustria, em setembro de 2020, e, diferentemente do que possa parecer, a experiência foi tão maravilhosa que decidi até ficar um semestre a mais.
Podia dar uma palestra de três horas sobre como o intercambio mudou minha vida, mas mantendo a brevidade, vou elencar apenas alguns pontos que considero importantes:
1. Foi incrivelmente enriquecedor viver em um país onde, diferente do Brasil, se tem uma desigualdade social praticamente (para não dizer totalmente) inexistente;
2. Morar sozinha fez com que eu me conhecesse melhor, entendendo o que quero para a minha vida e quais são minhas prioridades e valores. Além, obviamente, de aprender de verdade a curtir a minha própria companhia;
3. Eu fiz amizades maravilhosas e para a vida toda. Hoje em dia tenho amigos em quase todos os cantos do mundo;
4. Fazendo um link com o item de cima, viver em um ambiente com tremenda diversidade cultural não tem preço. Não apenas me fez entender e lidar melhor com as individualidades de cada pessoa, como também me fez notar mais as características do meu país e da minha cultura.
Serei eternamente grata à Mobilidade Acadêmica da PUCRS pela oportunidade única proporcionada e por toda ajuda durante do processo de application e durante a minha estada em Salzburg. Com certeza, foi a melhor fase da minha vida e, se preciso, tomaria a mesma decisão que tomei no ano passado mais 500 vezes.
Joana Falcetta Corrêa é acadêmica de Direito e participou por dois semestres do Programa de Mobilidade Acadêmica na University of Salzburg, na Áustria.