Artigo publicado consolida união entre PUCRS, Newcastle University e University of Oxford
Desde o final de 2015, o Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) vem estabelecendo parcerias internacionais com o Reino Unido no campo da educação em ciências. A parceria com o Great North Museum: Hancock, da Newcastle University, e com o Museum of Natural History, da University of Oxford, deu origem à conferência internacional Connecting Museums, que discute educação liderança e inovação em museus universitários de ciências. O sucesso da iniciativa foi publicado no número um de 2019 da Revista Educação, marcando a primeira publicação da rede.
De acordo com o professor dos Programas de Pós-Graduação em Educação e Educação em Ciências e Matemática, José Luis Ferraro, que lidera o projeto, espera-se aumentar o nível de interação entre os parceiros da iniciativa Connecting Museums além de consolidar cada vez mais a inserção do MCT no Science University Museums Group (SUMs Group) – grupo que integra PUCRS, os museus britânicos, a Harvard University e a Universidade do Porto.
“Acreditamos que a troca de experiências e de boas práticas relacionadas à educação em ciências podem ser convertidas em benefício não apenas da comunidade acadêmica que faz uso de nosso museu, mas também de nossos visitantes – maioria escolas – a partir de novas abordagens educativas, fruto do compartilhamento de vivências nestes diferentes contextos museais”, afirma Ferraro.
Em 2018, Caroline Mcdonald e Christian Woolford, do Great North Museum da Newcastle University e o professor Paul Smith, da University of Oxford, estiveram presentes na 2ª edição do Connecting Museums, realizado na PUCRS. A próxima edição que ocorrerá no segundo semestre de 2019, na PUCRS, está prevista para ocorrer em meados de outubro.
Professor José Luis Ferraro lidera a iniciativa do Connecting Museums. Foto: Thais Gonçalves
A história da aproximação entre PUCRS e museus britânicos teve sua origem a partir do edital Institutional Skills, organizado pelo British Council e financiado pelo Newton Fund, um dos mais importantes órgãos de fomento britânico. A verba captada pelo projeto escrito e coordenado pelo professor Ferraro possibilitou a construção da Exposição Marcas da Evolução. Desde sua inauguração em março de 2017, a exposição já recebeu aproximadamente 500 mil visitantes e vem sendo utilizada para projetos de formação de professores da educação básica.
“Acredito muito no potencial de nosso Museu na condução de projetos internacionais que nos levem ao fortalecimento das parcerias atuais ou à construção de outras, futuras, na área da Educação. Pensando nas demandas de fortalecimento de políticas de internacionalização, observo um grande potencial dos Museus estabelecendo-se como hubs de projetos de internacionalização no ensino superior”, complementa o professor.
