Alunos da PUCRS e dos EUA debatem sobre soluções biotecnológicas para a fome no mundo
Curso aconteceu em parceria com a Catholic University of America, dos Estados Unidos
Imagens: Divulgação
O curso Engineering the Future: Biotechnology Solutions to World Challenges realizado em parceria com a Catholic University of America (CUA), dos Estados Unidos, reuniu 25 estudantes brasileiros e norte-americanos de diversas áreas de formação em um intercâmbio virtual realizado em formato COIL (Collaborative Online International Learning). A iniciativa foi conduzida pelos professores da Escola Politécnica Allan Morcelli e Gustavo Roth e pelo professor da CUA Otto Wilson.
Ao todo foram seis encontros síncronos via Zoom, com uma metodologia que promovia a participação ativa dos alunos nas discussões de aula. O tema desta edição foi Como a biotecnologia pode auxiliar a acabar com a fome no mundo?. Os estudantes foram divididos em grupos compostos por estudantes das duas universidades e tiveram que elaborar uma proposta para tratar o problema da fome no mundo através de soluções biotecnológicas.
Soluções inovadoras
Após realizarem discussões em grupo, com mentoria dos professores, os alunos construíram uma apresentação final de 10 minutos com uma proposta na qual expuseram seus projetos inovadores, abordando 5 aspectos: Engenharia, Empreendedorismo, Ética, Econômico/Social e Ambiental.
De acordo com os professores, os alunos apresentaram propostas de alta qualidade para o futuro: produção de biofertilizantes a partir de resíduos alimentares, de uma superfarinha produzida a partir de frutas e legumes, de comida compacta rica em nutrientes, um superalimento na forma de esferas comestíveis, e de levedura nutricional produzida a partir de materiais lignocelulósicos. “Foi demonstrado um grande envolvimento com a metodologia ativa proposta”, celebra Roth. Os alunos elaboraram também um resumo apresentando sua proposta. Pretende-se enviar os melhores resumos ao Research Day da CUA para publicação.
“Ao final do curso, os alunos evidenciaram sua satisfação e o sucesso da proposta, destacando que gostariam de mais oportunidades de mobilidade internacional virtual, até mesmo de maior duração”, conta Morcelli. Além da grande experiência, os participantes enriqueceram seus currículos com um certificado de estudos internacionais emitido pela PUCRS e pela instituição norte-americana.