Encontro é resultado de parceria entre governo, ONGs, associações e agências ambientais
Foto: Glauco Schussler
A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Pró-Mata sediou nos dias 2, 3 e 4 de outubro a 1ª Oficina de Monitoria do Plano de Ação Territorial (PAT) para Conservação de Espécies Ameaçadas do Território Planalto Sul. O PAT Planalto Sul é uma iniciativa coordenada pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina de forma compartilhada com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, no âmbito do Projeto Pró Espécies, executado pelo WWF Brasil e implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade com recursos do Fundo para o Meio Ambiente Global. São 22 espécies classificadas como criticamente ameaçadas e não abrangidas por iniciativas de conservação, presentes no planalto serrano catarinense e gaúcho.
Essa atividade contou com 21 representantes das diversas instituições públicas e da sociedade civil envolvidas no projeto. A oficina teve como objetivo compartilhar e avaliar o andamento das ações, os desafios enfrentados e os aprendizados de implementação do PAT, de modo a subsidiar a atualização da Matriz de Planejamento, a integração e engajamento de colaboradores e o apontamento de sinergias e novas oportunidades para a sua continuidade.
A avaliação final deste encontro ressaltou a importância do papel desenvolvido pela equipe e também do espaço de preservação do Pró Mata como um fator decisivo para o sucesso do para as realizações e impactos sociais do projeto.
A Reserva abriga, em seus 2400 hectares, ecossistemas remanescentes primários e em regeneração da Mata Atlântica, localizados na borda do planalto da Serra Geral, no município de São Francisco de Paula. A RPPN inclui áreas de Campos de Altitude, Mata de Araucária e Mata Atlântica e abriga uma notável riqueza de elementos da flora e fauna. A RPPN Pró-Mata representa uma fração relevante da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, a qual é tombada pela UNESCO e compõe a Reserva de Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida internacionalmente como um dos 25 hotspots de biodiversidade mundial.
