Núcleo de Educação, Cultura, Ambiente e Sociedade – NEAS
O NEAS movimentou as suas pesquisas em torno à linha de pesquisa Teorias e Culturas em Educação. Estuda, desde uma visão analítica e crítica, entrelaçamentos da antropologia, história, filosofia, sociologia com a educação, problematizando condicionantes políticos e culturais na esfera educativa. Articula estudos e pesquisas de cunho teórico e empírico visando à reflexão sobre os fundamentos da experiência humana, da educação bem como diferentes abordagens de formação.
O NEAS é o espaço de encontro e articulação dos seguintes grupos de pesquisa:
Profa. Dra. Mónica de la Fare
Prof. Dr. Marcos Villela Pereira
Profa. Dra. Maria Conceição Pillon Christofoli (Pesquisadora Associada)
Profa. Dra. Maria Inês Corte Vitória
Laura Bauermann
Lilian Alves Scmitt
Leslie Quiroz
Maria Elisabete Machado
Luiz Fernando Stumf Carreira
Samara Pradié Bertoldi
Larissa Hubbe
ADULTOS, JOVENS E EDUCAÇÃO NO CONTEMPORÂNEO, Líder: Profa. Dra. Mónica de la Fare.
Esse espaço busca a formação e qualificação de pesquisadores interessados nas dinâmicas educacionais que se produzem, na atualidade, em torno de jovens e adultos. Tais dinâmicas são tomadas como ponto de atravessamento de forças. A problematização dessas forças, suas proveniências e procedências, suas potências e possibilidades de atualização, bem como sua movimentação em termos de resistência e invenção, constituem o espectro de questões que o grupo pretende analisar. Este espaço desenvolve ações de pesquisa articuladas a atividades de ensino e extensão universitária.
CULTURA, SUBJETIVIDADE E POLÍTICAS DE FORMAÇÃO, Líder Prof. Dr. Marcos Villela Pereira.
O grupo agrega estudos e investigações que tematizam diferentes políticas de formação no mundo atual, sobretudo no que se refere às interferências da cultura e das práticas sociais sobre os modos de existência do contemporâneo. Constituído na interface dos campos da Educação, Psicologia e Ciências Sociais, atualmente busca produzir uma crítica dos processos e políticas de formação, tendo como principais operadores os problemas relativos aos saberes acadêmicos, modernas tecnologias de subjetivação, e políticas públicas, especialmente no âmbito da América Latina. Destaque-se o estágio pós-doutoral de uma integrante, realizado na Griffith University (Austrália) e a Missão de Trabalho na Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane (UEM/Moçambique).
EDUCAÇÃO: CURRÍCULO, CULTURA E CONTEMPORANEIDADE, Líder Prof. Dr. José Luís Schifino Ferraro.
O Grupo de Pesquisa em Educação: currículo, cultura e contemporaneidade (GPECCC) é uma estrutura de pesquisa vinculada ao Centro de Ensino e Pesquisa em Contextos e Processos da Educação Básica (CEB) sediado na Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Suas investigações estão voltadas para o campo da Educação, mais especificamente à temática curricular e aos processos de subjetivação na sociedade contemporânea com aportes teóricos dos Estudos Culturais. A produção científica do GPECCC está vinculada aos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU) e Educação em Ciências e Matemática (PPGEDUCEM) da PUCRS.
EDUCAÇÃO, GÊNERO E TRABALHO ARTESANAL, Líder Profa Dra. Edla Eggert.
Compreensão da produção do conhecimento presente no trabalho artesanal. Interface com a Educação de Jovens e Adultos, em especial no reconhecimento das mulheres como sujeitos que constituem a diversidade cultural desta modalidade educativa. Busca compreender como, em especial as mulheres, experienciam a exclusão da escola e a invisibilidade de seu conhecimento no currículo escolar, bem como vislumbra a construção de alternativas de escolarização que contribuam para a emancipação humana e a transformação das relações entre homens e mulheres.
HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E DA CULTURA ESCOLAR (SÉCULOS XIX E XX), Líder Profa. Dra. Maria Helena Câmara Bastos.
Todo projeto pedagógico está inscrito em uma situação sócio-histórica determinada, isto é, as instituições, as práticas e os métodos escolares inserem-se naturalmente na história política, social e cultural do país. Isso não quer dizer que a educação seja um mero reflexo da sociedade maior; ela tem seu modus operandi, orientado geralmente por concepções filosóficas, políticas, sociais, culturais da sociedade de referência. A elaboração de um corpus de saberes e de saber-fazeres, por meio do estudo do acervo de memórias de uma escola, busca dar status ao saber pedagógico como campo de conhecimento científico e, ao mesmo tempo, dar uma dimensão técnica e instrumental ao cotidiano escolar. Para os historiadores da educação, esse estudo oferece múltiplas possibilidades de leitura da cultura escolar como discurso pedagógico.
PESQUISA EM EDUCAÇÃO: OFÍCIO, ARTESANATO E ILLUSIO, Líder Profa. Dra. Mónica de la Fare.
Este grupo de estudo foi formado no ano de 2013 a partir do espaço curricular da disciplina de Pesquisa em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PPGEd/PUCRS). O contexto de discussões e debates sobre a regulação da pesquisa envolvendo seres humanos, nas Ciências Humanas e Sociais, potencializou a construção de um espaço de estudo, análise e reflexões sobre os processos de pesquisa em Educação e de formação de pesquisadores. Nesta proposta se prioriza o estudo de processos de investigação nas Ciências Humanas e Sociais, enfatizando: i) as interfaces com o campo da pesquisa em Educação e ii) as tensões que estes campos tem encontrado quando subordinados às normas de regulação da pesquisa cientifica atualmente hegemonizadas pelo campo biomédico.
SOBRENATUREZAS: EPISTEMOLOGIAS ECOLÓGICAS, Líder Profa. Dra. Isabel Cristina de Moura Carvalho.
O Grupo é interdisciplinar. Reúne professores e pesquisadores das áreas da educação, antropologia, psicologia, filosofia e biologia nucleados em 5 IES: PPGEdu/ PUCRS, PPGAS/UFRGS, PPGEdu/UFRN, Departamento de Ensino de Ciências da UFRPE, Departamento de Educação da UFSC. Interessa-se pelo campo das epistemologias e ontologias ecológicas, entendido como os modos de compreensão do ambiente que se pautam pelo reconhecimento da alteridade e da agência dos processos naturais, dos objetos e dos materiais. Discute a emergência de um novo realismo/materialismo implicado no reposicionamento do humano numa rede de relações simétricas e reciprocamente determinadas, evitando recair nos reducionismos culturais ou biológicos. Acolhe pesquisas que problematizam, desde esta preocupação epistêmica, práticas educativas, religiosas, e modos de vida ambientalmente orientados (sujeito ecológico).
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