Evento reuniu alunos das Escolas de Humanidades e da Ciências da Saúde e da Vida
No último fim de semana, dias 22 e 23 de novembro, foi a vez dos alunos da Escola de Humanidades e da Escola de Ciências da Saúde e da Vida de serem desafiados a resolver desafios com ideias criativas e inovadoras na 2ª Edição da Maratona de Inovação da PUCRS. O evento é promovido pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear), Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e Escolas da Universidade. A próxima edição, com participação de alunos da Escola de Direito, será nos dias 29 e 30 de novembro.
O Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy, ressalta que “a atuação conjunta de estudantes das duas Escolas deu um tom especial ao desafio. As temáticas sociais e da diversidade foram destacadas e refletem as preocupações atuais das ações do nosso ecossistema de inovação com relação aos projetos de impacto social”, acredita.
O agente de inovação da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, professor Lúcio Brandt, destaca que o evento foi uma oportunidade de integrar acadêmicos e professores de diferentes áreas de conhecimento: “A maratona de inovação permite momentos únicos de trocas de conhecimento, aprendizado, criação e integração. Além disso proporciona um espaço para relacionar conhecimentos teóricos com a prática na busca de soluções inovadoras para problemas na sociedade” afirma.
Uma das coordenadoras do Núcleo de Inovação Pedagógica da Escola de Humanidades, a professora Bettina Steren dos Santos reforça a importância desta Maratona. “É uma nova proposta de realizar atividades e os alunos que participaram adoraram. A troca entre colegas de diferentes cursos, a busca de soluções criativas. Também ocorreu de professores terem a possibilidade de trocar ideias”, diz.
Projetos destaque
Dois projetos foram destaque nesta edição. O grupo “Você Conhece uma Rosemary?” trouxe como inspiração incentivar e ajudar no empoderamento feminino de mulheres com vulnerabilidade social através de um aplicativo de comércio. Já o grupo PAS – Pulseira de Acesso ao Serviço –projetou uma nova tecnologia de acessibilidade, que busca incluir pessoas que tem alguma deficiência sensorial como cegueira ou surdez.
Segundo Giorgia Galvan, aluna de Ciências Sociais, o projeto Rosemary nasceu da realidade. “É uma pessoa real, que representa uma situação de milhões de mulheres em uma situação de vulnerabilidade. A gente queria dar esse abraço de tu pode, tu consegues, a gente te dá oportunidade, mas a força e a criatividade são tuas”, comenta.
No grupo PAS, Letícia Espinosa, do curso de Biomedicina, disse que a iniciativa veio da aula. “A ideia veio a partir de uma dificuldade que percebi em uma atividade na disciplina de Língua Brasileira de Sinais que fiz, como cadeira”, revela.