Yutaka Asai fez mobilidade acadêmica em 1978, cursando Letras e História
Photo: Mariana Haupenthal
Depois de 40 anos, o japonês bacharel em Letras Yutaka Asai retornou à PUCRS, neste mês de maio, para visitar a Instituição que foi seu destino durante período de mobilidade acadêmica, em 1978. Asai foi aluno do Departamento de Português e Estudos Luso-Brasileiros da Sophia University, em Tóquio (Japão), e veio ao Brasil estudar Língua Portuguesa no curso de Letras e algumas disciplinas do curso de História, ambos atualmente integrantes da Escola de Humanidades.
Asai, durante um passeio pelo Campus, esteve no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), na Biblioteca Central Ir. José Otão e no Museu de Ciências e Tecnologia. Mostrou-se surpreso com o crescimento da Universidade. “Fico muito feliz em ver a PUCRS apostando em uma evolução constante”, comentou, com seu fluente português. A aproximação entre empresas, alunos e pesquisa foi um dos destaques para o visitante, referindo-se ao trabalho realizado no Tecnopuc.
Conexão Japão-Brasil
Durante seu período em mobilidade acadêmica, Asai conta que teve a oportunidade de conviver com diversas culturas. Morando com uma família brasileira de origem italiana e alemã, o japonês fez amigos com quem mantém contato até hoje, entre eles o ex-professor da Escola de Medicina, Yukio Moriguchi.
O visitante, que retornou a Tóquio no início de 1979, para concluir seus estudos, veio novamente ao Brasil no início da década de 1990, e morou por três anos na cidade gaúcha de Campo Bom. Asai trabalhou no mercado calçadista, atuando como facilitador entre a indústria brasileira e o mercado japonês. “Minha experiência de estudo na PUCRS, sem dúvida, contribuiu para que eu aumentasse as oportunidades de minha carreira profissional”, conta.
Boas lembranças
Ao longo dos anos longe do Brasil, Asai revela que sempre se manteve inteirado sobre assuntos do País. Mesmo diante de um cenário econômico e político polêmico, o ex-aluno de mobilidade é enfático: “continuo fã do Brasil”. Entre as coisas que mais gosta em solo gaúcho, ele destaca o churrasco, o café da manhã, as frutas e o Grêmio, time pelo qual torce e continua acompanhando mesmo do outro lado do mundo. “Meu tempo na PUCRS foi muito especial. Até hoje lembro com carinho das aulas, professores e colegas que conheci aqui”, recorda com afeição.
