Dados do Curso - PUCRS - Portal

Curso de História Bacharelado

1. Dados do Curso
Curso: História Bacharelado Currículo Vigente: 9102
CARGA HORÁRIA 2520
CRÉDITOS 154
DURAÇÃO 8 semestres
TURNO Manhã / Tarde
VAGAS Vagas 1° semestre 60
Vagas 2° semestre 60
DISCIPLINAS ELETIVAS: total de carga horária no curso 360
ATIVIDADES COMPLEMENTARES: total de horas no curso 120
ESTÁGIO: Carga horária total do Estágio 210
ATOS LEGAIS DO CURSO
Ato de aprovação do currículo em vigor (PUCRS) Resolução nº 59 Data 12/09/2019
Ato do último reconhecimento do curso (MEC) Portaria nº 919 D.O.U 28/12/2018
Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes Resolução CNE/CES nº 13 D.O.U 13/03/2002
2. Perfil do Egresso

   O perfil de estudantes formados pela Escola de Humanidades deve contemplar contribuições para o desenvolvimento pessoal e profissional, pautado em referenciais humanísticos que fomentam a formação ética, cidadã, crítica e integral dos estudantes da PUCRS, com base em:

  • reflexão ética sobre a condição humana;
  • humanitas como compreensão de ser humano integral;
  • conceito de diálogo/e empatia como possibilidade de mediação;
  • concepção de pessoa e profissional que atuará com a diversidade de segmentos sociais;
  • racionalidade entre prática e teoria, enquanto ser humano que se pensa a partir do outro;
  • fundamentos do cuidado do ser humano e do meio ambiente;

   Nesse sentido, a Escola de Humanidades busca formar profissionais críticos, que tenham incorporado os valores Maristas, da profissão a que estão vinculados e o compromisso com a sociedade. A formação dos profissionais é direcionada para a construção da centralidade dos valores e dos princípios que defendem a condição humana, pressupondo os mais variados conhecimentos, habilidades, atitudes, postura, ética, na defesa da liberdade, da inclusão, dos direitos, do respeito à vida em todos os sentidos.

   Os pressupostos de base para construção deste perfil estão pautados em referenciais dos fundamentos da Escola de Humanidades:

  • concepção do que é a identidade do ser humano;
  • reflexão ética sobre a condição humana;
  • opção em ter o humanitas como objeto de estudo;
  • conceito do diálogo como possibilidade de mediação;
  • racionalidade entre a teoria e a prática.

   Esses pressupostos, por sua vez, fomentam a caminhada do estudante em busca da sua formação, onde os percursos formativos constituem-se como o grande horizonte a  ser  buscado: “um percurso formativo pode ser genericamente  denominado de ‘curso’. Mas, ao contrário da visão tradicional de curso – como entidade unívoca de vinculação do estudante organizada de forma vertical e especializada -, pressupõe uma lógica de organização baseada na combinação de estruturas formativas, garantindo ao estudante maior autonomia e flexibilidade para construção do seu projeto formativo” (Projeto Estratégico PUCRS 2016/2022).

   A Escola de Humanidades constitui-se como referência epistemológica, possibilitando que cada curso construa o perfil profissional a partir do seu projeto ético político, de sua identidade e de sua proposta de formação, alinhada aos  pressupostos  e centralidade  na  formação  humanística, ética, crítica e integral.

   Já no que se refere ao profissional formado no Curso de Bacharelado em História deve apresentar competências e habilidades que lhe permitam atuar como historiador – enquanto produtor de conhecimento histórico, em todas as suas dimensões, atendendo as demandas de produção, prática e difusão deste conhecimento e as necessidades de discussão da sociedade em geral sobre o seu trajeto histórico, suas memórias, sua relação com o passado-presente e seu patrimônio histórico-cultural. Neste sentido, será área de atuação de um graduado em Bacharelado em História: a pesquisa acadêmica e a divulgação apropriada do conhecimento produzido na área, a preservação do patrimônio histórico-cultural, a assessorias e atividades públicas e privadas nos setores culturais, artísticos e turísticos; em museus e centros de documentação púbicos e privados; no serviços de comunicação social, bem como a criação de bancos de dados, organização de arquivos e outras atividades de preservação e gestão da informação. Sobre as funções a serem exercidas, deve-se salientar que atuará em ações voltadas para a divulgação dos atrativos culturais e do conhecimento sobre o Patrimônio Cultural em meio urbano e rural. Deve atuar de forma ética e responsável na defesa do Patrimônio Cultural, identificando e inventariando bens culturais. Deverá ser capacitado para produzir conhecimento crítico, autoral e reflexivo sobre os saberes e fazeres de diferentes etnias. Poderá compor equipes na elaboração de projetos de pesquisa, dossiês e laudos quanto ao Patrimônio Cultural, visando sua identificação, reconhecimento e preservação. Igualmente, poderá desenvolver ações educativas junto a professores, comunidade escolar (crianças, jovens e adultos) e comunidade em geral. Poderá tratar das análises de Paisagens Culturais pretéritas e recentes. Poderá atuar em instituições (público e privadas) como técnico pesquisador em assuntos culturais, na curadoria de exposições e guarda e curadoria de  acervos (pessoais, empresariais, públicos).

   Além disso, deve-se considerar que a produção do saber histórico possibilita a ampliação e o enriquecimento da memória da sociedade. Os historiadores não se limitam a utilizar a memória da sociedade como fonte de suas atividades, mas contribuem de maneira extraordinária a construir e reconstruir continuamente esta memória. Na medida em que produzem continuamente saberes, acrescentam novas páginas de conhecimento à memória de nossa sociedade. Esta é uma atividade da maior responsabilidade social que podemos e devemos mensurar e avaliar sempre como uma das funções mais importantes dentre as diversas que os historiadores desempenham. Nas últimas décadas, a produção intelectual dos historiadores mudou em profundidade e em amplitude, assim como as modalidades de escrita da História, pelo surgimento de novos territórios a serem explorados através pesquisa, devido aos novos objetivos, visando a temáticas originais e pela riqueza das novas abordagens. O historiador, na verdade, não descobre, mas constrói fatos históricos, devendo apresentar ao público especializado e ao não especialista o esquema interpretativo no qual ele insere o passado vivido, deixando claros os seus procedimentos narrativos e os recursos metodológicos e teóricos empregados. Decorre aí a importância de uma formação profissional, voltada não apenas para os aspectos técnicos, mas éticos e humanistas.

   Por fim, pensa-se um profissional graduado em História como alguém inserido e em sintonia com a sociedade onde irá atuar e desempenhar suas funções, seja como pesquisador ou como autor do seu próprio futuro, preparando uma nova universidade e a nova geração. Muitas das atividades que uma universidade comunitária desenvolve, como é o caso da PUCRS, estão relacionadas a populações em situação de risco, às quais se dá apoio graças à atuação de professores e alunos. Estas iniciativas podem ocorrer em diversas áreas, colocando à disposição da comunidade não apenas os elementos infraestruturais da instituição, mas também o saber dos professores, alunos e técnicos. É também responsabilidade social dos historiadores compreender que temos compromissos com a sociedade extramuros, mas suas relações com ela são de outra dimensão. A sociedade busca na História uma forma de inteligibilidade que não está apenas interessada no passado, mas intenta igualmente compreender as vicissitudes e os dramas pelos quais passamos nas últimas décadas: “na intersecção da memória – para aqueles que viveram aquele tempo – e na história – para as gerações que aprenderam esses dramas nos livros, mas que observam em toda parte suas marcas abrasadoras”. Esta é uma função do historiador relacionada à cidadania, a serviço da qual colocamos, eticamente, as nossas capacidades de análise crítica das realidades históricas do passado remoto e do nosso presente. O historiador é chamado a se posicionar face “ao mundo que o cerca, mas para ele o caminho é estreito quando precisa defender um lugar e definir sua missão relativamente aos mitos, aos preconceitos e às deformações da consciência coletiva e da memória comum. Sem perder de vista que ele próprio contribui para a elaboração dessa consciência e dessa memória, uma vez que nisso consiste uma de suas funções vitais na sociedade”.

3. Forma de Acesso ao Curso

Os candidatos aos cursos da PUCRS podem valer-se das seguintes modalidades de acesso: Concurso Vestibular, Vestibular Complementar, Transferência, Ingresso mediante diploma de curso superior ou PROUNI. Existe, também, a possibilidade de ingresso como estudante-convênio, dentro do limite de vagas estabelecido no respectivo convênio. A mudança de curso por reopção poderá ser solicitada pelo aluno mediante oferta prevista em edital, e poderá ser concedida, na existência de vaga, pelo Coordenador do curso a que está vinculado o curso pretendido.

 

VEJA AQUI MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS FORMAS DE ACESSO AO CURSO

4. Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

De acordo com o Regimento Geral da PUCRS, o sistema de avaliação define-se conforme descrito abaixo:

Art. 78 – O aproveitamento escolar semestral do aluno em uma disciplina, denominado G1, é expresso por um grau de 0 (zero) a 10,0 (dez), com uma casa decimal.

  • 1º – A forma de obtenção do grau G1 é definida no Projeto Pedagógico do Curso e no plano de ensino de cada disciplina.
  • 2º – O grau G1 é expressão da aprendizagem obtida por meio de instrumentos e procedimentos como um conjunto de verificações, exercícios, trabalhos teórico-práticos, projetos e/ou atividades, relatórios, de acordo com as peculiaridades da disciplina.
  • 3º – O docente responsável pela disciplina deve apresentar aos alunos, no primeiro dia de atividades letivas de cada semestre os critérios e as modalidades de instrumentos de avaliação e a forma de cálculo para obtenção do grau G1, juntamente com o cronograma da disciplina.
  • 4º – Os critérios de avaliação e a forma de cálculo de obtenção do grau G1 não podem ser alterados durante o semestre.

Art. 79 – O aluno está aprovado na disciplina quando obtém grau G1 igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total da disciplina.

Parágrafo único – O resultado do grau G1 deve ser divulgado para os alunos no prazo de até 2 (dois) dias úteis após a última aula da disciplina, prevista no calendário acadêmico da Universidade.

5. Estágio Curricular

O estágio obrigatório do curso de Bacharelado em História foi dividido em três etapas, correspondentes às três fontes básicas de pesquisa do historiador, cada uma com suas técnicas próprias de análise e de interpretação documental e que, por isso, normalmente, encontram-se depositadas em arquivos específicos e autônomos nas instituições de acervo e/ou de pesquisa histórica. A carga horário total destes estágios soma 210 horas, que estão subdivididas nas seguintes disciplinas: Estágio de Pesquisa em Fontes Visuais (60h), oferecida no IV semestre, Estágio de Pesquisa em Fontes Orais (60h), oferecida no V semestre, e Estágio de Pesquisa em Fontes Escritas (90h), oferecida no VI semestre.

6. Curriculo Completo e Corpo Docente
Nome da Disciplina
Carga Horária
Nível
DEMOGRAFIA E SUSTENTABILIDADE
60
1

Disciplina em implantação

HISTÓRIA, TEMPO E MEMÓRIA
60
1

Disciplina em implantação

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
60
1

Disciplina em implantação

LEITURAS DE BRASIL
60
1

Disciplina em implantação

QUESTÃO SOCIAL E TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS
60
1

Disciplina em implantação

HISTÓRIA DA AMÉRICA PRÉ-COLONIAL
60
2

Disciplina em implantação

HISTÓRIA DA ANTIGUIDADE
60
2

Disciplina em implantação

HISTÓRIA MEDIEVAL
60
2

Disciplina em implantação

INTRODUÇÃO À PESQUISA EM HUMANIDADES
60
2

Disciplina em implantação

ARQUEOLOGIA HISTÓRICA E ARQUEOLOGIA URBANA
60
3

Disciplina em implantação

HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL
60
3

Disciplina em implantação

HISTÓRIA IBERO-AMERICANA
60
3

Disciplina em implantação

HISTÓRIA MODERNA
60
3

Disciplina em implantação

ESTÁGIO DE PESQUISA EM FONTES VISUAIS
60
4

Disciplina em implantação

FILOSOFIA E ÉTICA GERAL
60
4

Disciplina em implantação

HIST. CONTEMPORÂNEA (ERA DAS REVOLUÇÕES)
60
4

Disciplina em implantação

HISTÓRIA DO BRASIL MONÁRQUICO
60
4

Disciplina em implantação

PATRIMÔNIO, CULTURA E PAISAGENS CULTURAIS
60
4

Disciplina em implantação

ESTÁGIO DE PESQUISA EM FONTES ORAIS
60
5

Disciplina em implantação

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO XX)
60
5

Disciplina em implantação

HISTÓRIA DA AMÉRICA CONTEMPORÂNEA
60
5

Disciplina em implantação

HUMANISMO E CULTURA RELIGIOSA
60
5

Disciplina em implantação

POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
30
5

Disciplina em implantação

ESTÁGIO DE PESQUISA EM FONTES ESCRITAS
90
6

Disciplina em implantação

HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO (1890-1970)
60
6

Disciplina em implantação

HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA
60
6

Disciplina em implantação

Oficina de Análise Social
30
6

Disciplina em implantação

SEMINÁRIO INTEGRADOR I: TEMAS DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
90
6

Disciplina em implantação

ARQUEOLOGIA PÚBLICA: AÇÕES EDUCATIVAS PARA O PATRIMÔNIO
60
7

Disciplina em implantação

HISTÓRIA DO BRASIL NA TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA (1980-2010)
30
7

Disciplina em implantação

MONOGRAFIA (PROJETO)
30
7

Disciplina em implantação

SEMINÁRIO INTEGRADOR II: TEMAS DE MUNDO CONTEMPORÂNEO
90
7

Disciplina em implantação

ACERVO E DOCUMENTAÇÃO
60
8

Disciplina em implantação

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
120
8

Disciplina em implantação

DISCIPLINA ELETIVA
360
8

Disciplina em implantação

MONOGRAFIA (REDAÇÃO)
30
8

Disciplina em implantação

PATRIMÔNIO E ROTEIROS CULTURAIS
60
8

Disciplina em implantação

..Dados atualizados até 19/11/2024