O perfil de egresso do Curso de Engenharia Civil da PUCRS deverá atender – complementarmente – as especificações definidas neste projeto específico e referenciadas nas atuais diretrizes curriculares. Assim, o engenheiro civil egresso da PUCRS se caracterizará por:

1. Formação Generalista;
2. Capacidade de Análise e Síntese na Solução de Problemas;
3. Liderança e Autonomia;
4. Sólidos Conhecimentos Básicos em Matemática, Física e Expressão Gráfica;
5. Valorização dos Aspectos Ambientais, Sociais e Culturais na Aplicação dos Conhecimentos;
6. Domínio das Aplicações em Informática e Outros Idiomas;
7. Boa Capacidade de Expressão na Forma Oral, Escrita e Gráfica;
8. Capacidade de Gestão;
9. Aptidão para Experiências Internacionais;
10. Perfil Humanista e Ético.

Também, o Engenheiro Civil egresso da PUCRS será pautado pelas competências gerais (Cn):

C1 – Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético com forte formação técnica;

C2 – Estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias com atuação inovadora e empreendedora;

C3 – Ser capaz de reconhecer as necessidades de usuários, formular, analisar e resolver de forma criativa os problemas de Engenharia;

C4 – Adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática;

C5 – Considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho;

C6 – Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.

Além das competências gerais, o curso de Engenharia Civil contempla o desenvolvimento de competências e habilidades específicas relacionadas à profissão (C&H-n):

C&H-1 – Desenvolvimento da autonomia pessoal e profissional com a capacidade de análise de problemas e proposição criativa de alternativas para problemas de Engenharia Civil;

C&H-2 – Capacidade de expressão por meio da linguagem oral, escrita e desenhos viabilizando a plena apresentação e entendimento dos problemas de Engenharia;

C&H-3 – Capacidade para entendimento de temas amplos em diferentes áreas do conhecimento, percepção das correlações com múltiplos aspectos interdisciplinares e percepção de tendências futuras;

C&H-4 – Noções consistentes que permitam a comunicação em diferentes idiomas, recursos tecnológicos e diversidade cultural. Capacidade para entendimento dos condicionantes sociais em plano local e global;

C&H-5 – Domínio das tecnologias que permitam a modelagem das edificações em sistemas de construção virtual (BIM), elaborando projetos, planejando ações e gerenciando empreendimentos de forma a otimizar as práticas de Engenharia Civil;

C&H-6 – Entendimento de conhecimentos teóricos e experimentação de ações que capacitem para o empreendedorismo, estimulem o espírito de liderança, fortaleçam a resiliência e valorizem a empatia;

C&H-7 – Domínio de conhecimentos em ciências básicas – matemática, física e química – capazes de permitirem a plena compreensão das aplicações de Engenharia Civil;

C&H-8 – Domínio das técnicas de expressão gráfica e recursos de informática para plena representação e aplicação das soluções de Engenharia Civil;

C&H-9 – Capacidade de entendimento de materiais de construção civil e materiais naturais para aplicações em Engenharia Civil;

C&H-10 – Domínio de conhecimentos na área de estática e suas aplicações na concepção e dimensionamento de sistemas estruturais;

C&H-11 – Capacidade para conceber, lançar, dimensionar e detalhar estruturas de edificações com habilidade no manuseio de recursos computacionais e códigos normativos;

C&H-12 – Entendimento dos conceitos associados ao saneamento básico, sustentabilidade ambiental, identificação e preservação de mananciais e tratamento de resíduos;

C&H-13 – Entendimento de conhecimentos fundamentais para a concepção arquitetônica de edificações  e sua inserção no espaço urbano, observando requisitos legais e as condicionantes de transformação das cidades;

C&H-14 – Domínio dos conhecimentos necessários as atividades de construção civil e suas fundações, inclusive com habilidade para utilização de modelos virtuais(BIM). Capacitação itens de segurança do trabalho; gestão de empreendimentos; instalações complementares e proteção de incêndios.;

C&H-15 Domínio de conhecimentos para atuar nos serviços de infraestrutura rodoferroviária, inclusive obras de arte, e gestão dos diferentes modais de transporte.

Os candidatos aos cursos da PUCRS podem valer-se das seguintes modalidades de acesso: Concurso Vestibular, Vestibular Complementar, Transferência, Ingresso mediante diploma de curso superior ou PROUNI. Existe, também, a possibilidade de ingresso como estudante-convênio, dentro do limite de vagas estabelecido no respectivo convênio. A mudança de curso por reopção poderá ser solicitada pelo aluno mediante oferta prevista em edital, e poderá ser concedida, na existência de vaga, pelo Coordenador do curso a que está vinculado o curso pretendido.

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De acordo com o Regimento Geral da PUCRS, o sistema de avaliação define-se conforme descrito abaixo:

Art. 78 – O aproveitamento escolar semestral do aluno em uma disciplina, denominado G1, é expresso por um grau de 0 (zero) a 10,0 (dez), com uma casa decimal.

• 1º – A forma de obtenção do grau G1 é definida no Projeto Pedagógico do Curso e no plano de ensino de cada disciplina.
• 2º – O grau G1 é expressão da aprendizagem obtida por meio de instrumentos e procedimentos como um conjunto de verificações, exercícios, trabalhos teórico-práticos, projetos e/ou atividades, relatórios, de acordo com as peculiaridades da disciplina.
• 3º – O docente responsável pela disciplina deve apresentar aos alunos, no primeiro dia de atividades letivas de cada semestre os critérios e as modalidades de instrumentos de avaliação e a forma de cálculo para obtenção do grau G1, juntamente com o cronograma da disciplina.
• 4º – Os critérios de avaliação e a forma de cálculo de obtenção do grau G1 não podem ser alterados durante o semestre.

Art. 79 – O aluno está aprovado na disciplina quando obtém grau G1 igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total da disciplina.

Parágrafo único – O resultado do grau G1 deve ser divulgado para os alunos no prazo de até 2 (dois) dias úteis após a última aula da disciplina, prevista no calendário acadêmico da Universidade.

A Resolução Nº 2 do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 24 de abril de 2019, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia diz:

“A formação do engenheiro inclui, como etapa integrante da graduação, as práticas reais, entre as quais o estágio curricular obrigatório sob supervisão direta do curso” (DCNs da Engenharia, Art. 11º).

Em consonância com isto, o curso de Engenharia Civil implementa o Estágio Supervisionado como componente curricular obrigatório.

A formação do Engenheiro inclui como etapa integrante da graduação, estágio curricular de no mínimo 160 horas (DCNs da Engenharia, Art. 11°, Parágrafo 1°). A orientação e validação desta atividade se dá por parte de um docente habilitado, por meio da disciplina Estágio Supervisionado – ECivil que totaliza 190 horas: 30 horas-aula e o mínimo de 160 horas de estágio curricular.

As atividades da disciplina Estágio Supervisionado – ECivil desenvolvem-se com base em estágios realizados, dentro (Laboratórios e Setores como Obras e Manutenção, dentre outros) ou fora da Universidade, relacionados com a atividade profissional. Assim, o estágio permite o contato do estudante com o setor produtivo, empresas de diferentes portes, conveniadas com a Instituição, visando a aplicação dos conteúdos e formação adquirida ao longo do curso.

Outra possibilidade é o contato com a pesquisa no âmbito de grupos bem estabelecidos, através, por exemplo, de trabalhos de iniciação científica avaliados e validados pela Comissão Coordenadora do Curso, desde que tenha cunho empresarial (pesquisas aplicadas), conforme consolidado na Lei 11.788 (lei do estágio) que diz no parágrafo 3 do Artigo 2 o seguinte:

“As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso”.

Entende-se que é no estágio que o estudante acompanha e experimenta as atividades de projeto, supervisão, manutenção, planejamento e operação de sistemas ligados à sua área de atuação e, consequentemente, inerentes às competências do profissional, tendo oportunidade para identificar, formular e resolver problemas de Engenharia, bem como avaliar criticamente os trabalhos que estão sendo realizados e que benefícios trarão para a sociedade. É preciso frisar que o estudante desempenha atividades monitoradas sob a responsabilidade da concedente (empresa) – definindo-se um supervisor habilitado – e, também, é acompanhado por um orientador interno, professor ligado ao quadro docente da Universidade.

Um ponto importante a ser destacado trata da lei dos estágios (Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008), à qual a Universidade está adaptada através do PUCRS Carreiras. Sendo assim, os estágios, mesmo os não obrigatórios, deverão atender às orientações descritas pela legislação. Além disto, o PUCRS Carreiras cumpre a função descrita no 2° Parágrafo do Artigo 11 da DCN da Engenharia, onde é colocado:

“No âmbito do estágio curricular obrigatório, a IES deve estabelecer parceria com as organizações que desenvolvam ou apliquem atividades de Engenharia, de modo que docentes e discentes do curso, bem como os profissionais dessas organizações, se envolvam efetivamente em situações reais que contemplem o universo da Engenharia, tanto no ambiente profissional quanto no ambiente do curso”.

Para o desenvolvimento a contento deste processo, há que se considerar o caráter supervisionado da atividade prevista nas Diretrizes Curriculares pertinentes. Ao final do Estágio Supervisionado, o estudante redige um relatório que é avaliado pelo orientador do mesmo.