Podem ser retirados no EDUCON – Prédio 40, sala 201 – (51) 3320 3680
O Programa de Assessoramento e Defesa e Garantia da Assistência Social da União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA) executado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) realiza em parceria com a Escola de Humanidades através do curso de Serviço Social o III Seminário de Defesa e Garantia de Direitos: Gênero e Sexualidade e Sistemas de Justiça e Segurança Pública que será realizado nos dias 21 e 22 de setembro, no auditório do Prédio 15 da PUCRS. Este III Seminário visa aprofundar e dialogar conhecimentos sobre o tema Gênero e Sexualidade e Sistemas de Justiça e Segurança Pública.
Coordenadoras:
Comissão Organizadora:
Doutorandos:
Mestrandos:
Profissionais e Graduados:
Horário | Atividade |
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8h30 – 9h30 | Recepção |
9h30 – 10h30 | Sessão de abertura |
Violências e gênero: 10 anos da Lei Maria da Penha | |
Dra. Patrícia Krieger Grossi | |
Direitos humanos, seletividade penal e judicialização da vida social | |
Dra. Beatriz Gershenson | |
10h30 – 11h | Debate |
11h – 12h30 | Sessão 1 – Conflitos de gênero e sexualidade e sistema de justiça |
Nas tramas da justiça: gênero e violência na produção dos discursos jurídicos | |
Dra. Rochele Fellini Fachinetto | |
Homossexualidade no cárcere feminino: rupturas e continuidades | |
Dra. Mariana de Medeiros e Albuquerque Barcinski | |
A dupla punição de gênero em mulheres apenadas: um estudo de caso sobre o descumprimento do artigo 318 enquanto violação de direitos | |
Esp. Daiana Maturano Dias Martil | |
12h30 – 13h | Debate |
13h – 14h30 | Intervalo para o almoço |
14h30 – 16h30 | Sessão 2 – Criminalidade e interseccionalidades: tráfico de drogas, mercado do sexo e marcadores de classe, raça e gênero |
Corpo, marcadores de diferença e a produção da desigualdade | |
Dra. Paula Sandrine Machado | |
Encarceramento feminino e cuidado em saúde mental: interfaces | |
Dra. Renata Maria Dotta | |
A(s) mulher(es) e o mercado de ilícitos: gênero e representações sociais nas dinâmicas do “mundo do crime” | |
Bela. Marcelli Cipriani Rodrigues | |
Gênero e trabalho sexual: um necessário debate sobre a regulamentação da prostituição | |
Tamires de Oliveira Garcia | |
16h30 – 17h | Debate |
17h – 17h30 | Apresentação dos pôsteres |
Horário | Atividade |
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9h30 – 11h30 | Sessão 3 – Prisões, polícia e pessoas trans |
Violência, pessoas trans e prisões: corpos supliciáveis | |
Dra. Rosimeri Aquino da Silva | |
Experiências globais e locais das travestis e transexuais com a seletividade penal e o encarceramento | |
Me. Guilherme Gomes Ferreira | |
Representações sociais e sujeição criminal de travestis na mídia policial | |
Me. Caio Cesar Klein | |
Identificações de gênero, sexualidade e conjugalidade na Galeria de Travestis do Presídio Central de Porto Alegre | |
Esp. Gabriela Baptista Silva | |
11h30 – 12h | Debate |
12h – 13h30 | Intervalo para o almoço |
13h30 – 15h30 | Sessão 4 – Mulheres, prisões e políticas sociais |
As políticas penitenciárias destinadas às mulheres no Brasil: entre os novos discursos e as permanências socioculturais | |
Ma. Ana Caroline Montezano Gonsales Jardim | |
Visita íntima: sexo, crime e negócios nas prisões | |
Ma. Fernanda Bassani | |
O corpo não é culpa: considerações sobre mulheres e drogas | |
Ma. Liana de Menezes Bolzan | |
Mulheres presas e reincidência penal | |
Bel. Nelson Oliveira Pinto | |
15h30 – 16h | Debate |
16h – 18h | Sessão 5 – Adolescentes, gênero e socioeducação |
Do Código de Menores de 1927 à Lei do SINASE de 2012: o desígnio androcêntrico na construção do Direito Penal Juvenil brasileiro | |
Ma. Joana das Flores Duarte | |
Medida privativa de liberdade: avanços e desafios no cotidiano profissional | |
Ma. Malena Bello Ramos | |
Gênero e socioeducação: as “novas” demandas no âmbito jurídico | |
Esp. Débora Perin | |
Adolescentes em medida de internação no RS: tramas e possibilidades de emancipação | |
Roberta Silveira Pamplona | |
18h – 18h30 | Debate e encerramento do evento |
Carga horária: 15 horas/aula
Certificado: Será fornecido certificado a todos os que tiverem, no mínimo, 75% de frequência.
Prazo de início para envio de trabalhos: 01/08/2016
VAGAS ESGOTADAS PARA ENVIO DE PÔSTER: ENCERRADO (o evento está lotado).
VAGAS ESGOTADAS PARA ENVIO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS: ENCERRADO (dia 04/09).
Os Artigos Científicos não serão apresentados no evento.
Caso não tenha se inscrito, não será possível participar, pois o evento está lotado.
REGULAMENTO PARA ENVIO DE TRABALHOS
O Seminário aceitará trabalhos dentro das seguintes linhas temáticas:
Os trabalhos deverão ser enviados em forma de artigo científico e/ou de pôster. Não haverá apresentação dos artigos científicos, apenas serão apresentados os trabalhos enviados na forma de pôster. Todos os trabalhos submetidos ao seminário deverão ser encaminhados em formato PDF e em documento de Word.
Aqueles trabalhos aceitos serão apresentados na forma de pôster em dia e horário constante na programação e também serão publicados na íntegra, na forma de artigo, em e-book organizado pela comissão científica do evento.
CADA AUTOR/A PODERÁ ENVIAR ATÉ 02 TRABALHOS. OS TRABALHOS DEVERÃO SER ENVIADOS ATÉ O DIA 4 DE SETEMBRO DE 2016, ATENDENDO ÀS SEGUINTES ORIENTAÇÕES:
Até 04 de setembro: recebimento dos trabalhos (formato pôster e artigo científico).
Em breve: retorno por e-mail e publicação no site da lista dos trabalhos aprovados.
Os trabalhos anteriormente aprovados na forma de pôster serão publicados em e-book. OS TRABALHOS DEVERÃO SER ENVIADOS PARA OS E-MAILS ESPECÍFICOS DE CADA LINHA TEMÁTICA. Consulte abaixo as ementas e o e-mail de contato de cada uma delas:
Linha 1: Violência de gênero e políticas públicas: interseccionalidades de gênero, raça/etnia, classe social e geração.
E-mail: [email protected]
Comissão científica:
Ma. Ana Rita Coutinho
Ma. Michelle Bertoglio Clos
Roberto da Cruz Fonseca Jr
Essa linha temática receberá trabalhos que enfoquem nas desigualdades de gênero, raça/etnia e geração na interface com as políticas públicas para o enfrentamento das violências em suas múltiplas expressões. Estudos que analisem a violência estrutural, institucional, simbólica e violência de gênero, discussões sobre violência doméstica contra a mulher, Lei Maria da Penha, conflitos judicializados envolvendo questões de gênero, etc.
Linha 2: Experiências sociais de mulheres privadas de liberdade.
E-mail: [email protected]
Comissão científica:
Dra. Patrícia Grossi
Dr. Francisco Arseli Kern
Ma. Camila Bassôa
Compreenderá análises sobre o encarceramento de mulheres no Brasil e no mundo, relações com o tráfico de drogas, mercado nacional e transnacional do sexo, a relação do bairro e das comunidades periféricas com o encarceramento feminino, o debate sobre interseccionalidades e marcadores sociais das diferenças (gênero, raça e classe para a produção de desigualdades particularizadas), as políticas sociais de atendimento às demandas das mulheres presas e demais discussões sobre esse cenário.
Linha 3: Diversidade sexual e de gênero, prisões e sistemas policiais.
E-mail: [email protected]
Comissão científica:
Dra. Beatriz Gershenson
Me. Guilherme Gomes Ferreira
Os trabalhos dessa linha compõem os estudos relativos à população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) privados de liberdade: o debate das alas específicas para travestis e homens gays no Brasil, o encarceramento de mulheres lésbicas e o fenômeno das homossexualidades nas prisões de mulheres, políticas públicas para este segmento nas prisões, as análises sobre as abordagens policiais em relação à essas populações (sobretudo das travestis), etc.
Linha 4: Meninas privadas de liberdade, adolescência/juventude e socioeducação.
E-mail: [email protected]
Comissão científica:
Ma. Lisélen de Freitas Avila
Ma. Joana das Flores Duarte
Esta linha temática receberá trabalhos que pretendam analisar as experiências sociais das adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas (de privação de liberdade e outras), a interface do recorte de gênero no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE, as condições de atendimento dos centros de atendimento socioeducativos femininos, a produção de papeis e comportamentos sexuais e de gênero no interior desses centros, entre outros temas.