Manoelito de Ornellas

(Itaqui, RS, 1903 – Porto Alegre, RS, 1969).

Foi jornalista, professor, tradutor e escritor. Lecionou nas universidades federarias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e também atuou como diretor da Biblioteca Pública do RS, presidente da Associação Riograndense de Imprensa e adido cultural do Brasil no Uruguai. Seu primeiro livro publicado foi o volume de poemas Rodeio de estrelas, em 1928. Seguiram-se mais de 20 obras, entre a poesia, o ensaio e os estudos monográficos e memórias. Alguns títulos foram Arco íris, Vozes de Ariel, Gaúchos e beduínos – a origem étnica e a formação social do Rio Grande do Sul, Tiaraju e Terras Xucra.

Recebeu diversos prêmios, medalhas e homenagens como a Medalha Sílvio Romero (1958), a Medalha Olavo Bilac (1961) e o Prêmio Joaquim Nabuco (1968), da Academia Brasileira de Letras. Em seu acervo no Delfos, é possível encontrar manuscritos, recortes de jornais, objetos pessoais, documentos pessoais, fotografias, máquinas de escrever e livros.