(Quaraí, RS, 1895 – Porto Alegre, RS, 1985).
Foi jornalista, médico-psiquiátrico e escritor. Em função do seu envolvimento com a Aliança Nacional Libertador, foi preso durante o governo de Getúlio Vargas em 1935. Ficou detido no Rio de Janeiro por dois anos.
Estreou na literatura em 1927, com o livro de contos Um pobre homem. Em 1935, lançou sua obra mais célebre, a novela Os ratos, que lhe rendeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Em sua bibliografia que inclui romances, novelas, contos, ensaios e artigos, destacam-se também O louco do Cati (1942), a Trilogia da Liberdade (Deuses econômicos, 1966; Sol subterrâneo, 1981, e Prodígios, 1980), bem como Endiabrado (1980)
Dyonelio Machado faleceu em Porto Alegre, RS, no dia 19 de junho de 1985. Em seu acervo no Delfos, é possível encontrar objetos pessoais como sua bengala, seus óculos, chapéu e também manuscritos, fotografias, recortes de jornal e correspondências.