(Santiago do Boqueirão, RS, 1948 – Porto Alegre, RS, 1996).
Foi escritor, dramaturgo e jornalista. Seu primeiro conto publicado foi O príncipe sapo (1963), na revista Claudia. Em 1968, mudou-se para São Paulo para trabalhar na primeira redação da revista Veja. Entre 1973 e 1974 viveu na Europa. Como jornalista, além de Cláudia e Veja, trabalhou para veículos como Manchete, Zero Hora, O Estado de São Paulo, Folha da Manhã, nas funções de repórter, crítico e cronista.
Seus primeiros livros, Inventário do irremediável e O ovo apunhalado foram publicados em 1970. Publicou em vida 10 livros entre contos, novelas e romances, além de sua produção para teatro. Ganhou vários prêmios, entre eles o Jabuti para Triângulo das águas. Um dos grandes marcos de sua obra é a coletânea de contos Morangos mofados (1982). Seu último romance Onde andará Dulce Veiga (1990) foi adaptado para o cinema.
Caio Fernando Abreu morreu em 1996, em Porto Alegre, RS, em decorrência da AIDS. Após seu falecimento, antologias de contos, crônicas, cartas seguem sendo publicados. No seu acervo no Delfos, é possível encontrar objetos pessoais como máquina de escrever, laptop, baralhos de tarot, runas cunhadas em argila, cadernos astrológicos, longplays, fitas k7, e também correspondências, clipping, livros, fotografias, datiloscritos e manuscritos.