Parada 13 >>> Favela

SAMBA NAS VILAS DE PORTO ALEGRE

Ipiranga, esquina com a Rua São Luis

Na música “Ilhota”, Lupi exalta a sua “favela moderna”. Mas palavras como “vileiro/a” e “favelado/a” carregam estigmas de pessoas indesejadas em territórios transformados em nome do (des)envolvimento – nada sustentável.

Revista do Globo, 1945 / Acervo Delfos PUCRS

Mas como tem muita gente negra nas periferias e “Black is Beautiful”, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) trocou nomenclaturas.
Ao invés de classificar como “aglomerados subnormais”, agora são as chamadas “favelas e comunidades urbanas” que revelarão dados demográficos, a partir de 2024.

O Corredor do Samba tem ligações com a criação de diversos bairros distantes do centro de POA. 

É que os (re)correntes planos de dispersão levaram sambistas do entorno do Arroio Dilúvio a criarem escolas de samba em outros locais.  

Revista do Globo, 1945 / Acervo Delfos PUCRS

É o caso, por exemplo, das escolas Estado Maior da Restinga, União da Tinga, Imperatriz Dona Leopoldina, Império da Zona Norte, União da Vila do IAPI, Unidos da Vila Mapa, Mocidade Independente da Lomba do Pinheiro, Filhos de Maria, entre outras.