A décima terceira edição da FestiPoa Literária acontece na modalidade online entre os dias 13 e 17 de maio. Além dos homenageados Ana Maria Gonçalves e Sérgio Vaz, autores e artistas como Jeferson Tenório, Antônio Pitanga, Itamar Vieira Júnior, Teresa Cristina, Conceição Evaristo, Criolo, Letrux, Ricardo Aleixo, Luedji Luna, Angélica Freitas, Paulo Lins, entre tantos outros participam de bate-papos, saraus e oficinas da programação. A PUCRS, como apoiadora do festival, promove dois bate-papos que serão transmitidos no canal da PUCRS no YouTube. No dia 16 de maio, às 20h, Sérgio Vaz e Criolo participam da mesa Literatura, pão e poesia, com mediação de Luna Vitrolira.
Sobre os convidados
Sérgio Vaz é autor de oito livros em mais de 30 anos de poesia – Subindo a ladeira mora a noite (1988), A margem do vento (1991), Pensamentos vadios, (1994), A poesia dos deuses inferiores (2005), Colecionador de Pedras (2007), Cooperifa Antropofagia Periférica (2008), Literatura pão e poesia (2011) e Flores de Alvenaria (2016). Fundou o Sarau da Cooperifa, movimento cultural que transformou um bar na periferia de São Paulo em centro cultural e que ajudou a deflagrar a literatura periférica. Em 2007, em parceria com vários coletivos da região, elaborou a Semana de Arte Moderna da Periferia. É autor do projeto “Poesia Contra Violência” que percorre as escolas públicas da região promovendo recitais e bate-papos sobre poesia e incentivo à leitura. Em 1998, o poeta já frequentava as escolas da região de Taboão da Serra para declamar sua poesia. Poeta da periferia, como é conhecido e homenageado, Vaz carrega seu nome em três academias estudantil de letras, tem poemas publicados em livros didáticos e em apostilas de cursinhos populares. Eleito pela revista Época em 2009 um dos 100 brasileiros mais importantes do país. Foi homenageado e premiado inúmeras vezes por seu trabalho. No ano de 2020, devido ao período de pandemia, o poeta também se dedicou a fazer lives e participar virtualmente de bate papos, palestras e entrevistas.
Kleber Cavalcante Gomes, conhecido como Criolo, nasceu no ano de 1975, em São Paulo. É cantor, rapper, compositor e ator brasileiro. Escreve e participa de disputas de rap desde os seus 11 anos de idade. Em 2006, lançou o seu primeiro álbum gravado em estúdio Ainda Há Tempo, com o nome artístico de Criolo Doido. No mesmo ano, fundou a Rinha dos MC’s, existente até hoje, que abriga batalhas de freestyle, shows semanais, exposições de graffiti e fotografias. Criolo protagonizou o filme Profissão MC (2009), de Alessandro Buzo e Toni Nogueira. No ano de 2011, o cantor abdica do adjetivo “Doido” do nome e lança o seu segundo disco Nó na Orelha, com uma mistura dos ritmos de rap com vários outros, como a samba-rock, afrobeat e reggae fusion. Com o disco, Criolo foi indicado a cinco categorias da premiação Video Music Brasil 2011, da MTV, onde venceu três delas. Com o álbum Espiral de Ilusão (2017), o artista conquistou o Prêmio da Música Brasileira de 2018 como melhor cantor de samba, além de sua obra ter sido eleita como o 6º melhor disco brasileiro de 2017 pela revista Rolling Stones. Além disso, o cantor já se apresentou com outros artistas como Caetano Veloso, Emicida, Ivete Sangalo e Mano Brown. No mais, Criolo recebeu duas indicações ao Grammy Latino 2019 nas categorias Melhor Vídeo Musical Curto e Melhor Canção em Português pelas obras Boca de Lobo e Etérea, respectivamente.
Sobre a mediadora
Luna Vitrolira tem 28 anos, é pernambucana, escritora, poeta, atriz, performer, apresentadora, Mestra em Teoria da Literatura e pesquisadora da poética das vozes e da poesia de improviso do Sertão do Pajeú/PE. Iniciou sua trajetória aos 15 anos como declamadora de poemas no universo da literatura oral e de Cordel no sertão de Pernambuco. Ao completar 10 anos de carreira, publicou seu primeiro livro de poemas, aquenda – o amor às vezes é isso, finalista do prêmio Jabuti 2019, que tem recebido destaque da crítica nacional e deu origem ao disco e ao filme.