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O CARNAVAL E A ECONOMIA CRIATIVA

Ipiranga, esquina com a Av. Getúlio Vargas 

Rua 13 de maio era o nome da Getúlio, em alusão a abolição. No encontro com a Ipiranga, tinha a ponte de ferro e o bonde passando por cima do arroio. Região da quadra da extinta Escola de Samba Beija Flor, que passou a ser a sede da Associação das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul (AECPARS), criada em 1960.

Em 2016, dando continuidade as ocupações do Sopapo Poético da Associação Negra de Cultura (ANdC), no local foi inaugurado o Centro de Referência do Negro (CRN).

 

Na região existia o Clube Marcílio Dias, criado em 1949 em diálogo com o Asilo São Benedito. Em 1971, nesse clube negro o Grupo Palmares de POA celebrou o primeiro 20 de novembro – Dia da Consciência Negra do Brasil. É a consciência da essência criativa presente no carnaval que abre caminhos para se entender a economia da cultura (negra).

Os desfiles atuais no Complexo Cultural Porto Seco têm a Liga Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre (Liespa) e a União das Entidades Carnavalescas do Grupo de Acesso de Porto Alegre (UECGAPA) como representantes das comunidades junto ao poder público da capital.