Entenda qual é o principal papel do consumidor político e descubra como as ferramentas de IA podem afetar as eleições municipais de 2024.
A profissionalização do comunicador político é uma realidade e uma exigência do mercado para 2024. A área que está aquecida, devido a campanhas eleitorais, resgata o valor e o papel dessa função que segue um rumo positivo pela tendência de profissionais cada vez mais capacitados em meio às diversas habilidades que lhes são requeridas.
Ser um profissional de comunicação política vai além de
estabelecer estratégias. É preciso entender que a política está presente nas
relações entre os indivíduos e na maneira como cada um deles enxerga o mundo.
Além disso, é inegável o valor de um especialista político em meio a tempos de
desinformação.
Para Júlia Machado, jornalista e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM), da Escola de Comunicação Artes e Design – Famecos, o
papel do comunicador político, especialmente hoje, é de transmitir à sociedade o pensamento que se encontra no mundo político, da forma mais clara e fidedigna
possível.
“É fundamental compreendermos as estratégias e formatos que contribuam na qualificação e melhoria dos nossos sistemas políticos e na forma como a
sociedade se relaciona com a política”, afirma a jornalista.
A atualização desses profissionais também é fundamental para ampliar a atuação e a influência positiva em ações governamentais, instâncias públicas e na própria interação do político com a sociedade. O constante aperfeiçoamento garante ainda o conhecimento das ferramentas de trabalho, das constantes mudanças na legislação e deixa o comunicador pronto para superar os desafios.
“Nesse mercado que demanda cada vez mais estrategistas de comunicação com uma visão abrangente para desenvolver as melhores práticas em governos nos âmbitos municipal, estadual e federal, assim como em instituições públicas, para partidos
políticos e candidatos a cargos públicos”, analisa.
Ainda assim, outras alternativas de comunicação vêm se estabelecendo no mercado político, e colocando em pauta o uso da tecnologia em qualquer circunstância. É o que aponta a mestranda, com a chegada da Inteligência Artificial nas campanhas
municipais.
“O tema vem sendo debatido desde o ano passado em diversos segmentos e, na política, deve ganhar popularidade com a regulamentação proposta pelo Tribunal Superior Eleitoral para o uso das tecnologias digitais nas eleições municipais de 2024”.
Porém, é preciso manter a sensatez, de acordo com Júlia. Pois a presença dessa tecnologia pode afetar e dar mais “fôlego” às notícias falsas. Além de impactar as
campanhas e reputações.
Contudo, o comunicador político estará lá para estabilizar essas situações e fazer o seu trabalho da melhor maneira possível.
“Os profissionais assumem um papel extremamente relevante na busca por uma comunicação que priorize a ética, a transparência e a qualidade naquilo à serviço da
cidadania e democracia”, ressalta.
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