Laboratório de Jornalismo da Famecos tem destaque com práticas durante a pandemia

Experiência do Editorial J com o programa Sem Estúdio será apresentada no 43° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação

04/12/2020 - 16h11
Sem Estúdio, Famecos, Jornalismo

Programa Sem Estúdio recebeu a jornalista Miriam Leitão

Durante a pandemia provocada pela Covid-19, diversas atividades presenciais tiveram de ser interrompidas. O distanciamento social exigiu a adaptação em muitas áreas, entre elas o jornalismo. Diante desse novo contexto, o Editorial J, o Laboratório de Jornalismo Convergente do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicação Artes e Design – Famecos da PUCRS, adaptou suas produções para o modelo online.

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A experiência do J com o ensino e a prática do jornalismo em vídeo será apresentada durante a mesa Produção e circulação de vídeos: estratégias de ensino do telejornalismo na pandemia no IV Fórum de Rádios e TVs Universitárias. O evento integra a programação do 43° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação acontece na próxima segunda-feira, 7 de dezembro.

Programa Sem Estúdio 

Produzido por estudantes de Jornalismo da Famecos integrantes do Editorial J, o programa de entrevistas Sem Estúdio estreou no dia 15 de abril. No formato de um bloco único, o programa é transmitido pelo Facebook semanalmente e está em sua segunda temporadaCada programa alcança, em média, duas mil e quinhentas pessoas. Além disso, o volume de usuários que de alguma forma interagem com o programa (taxa de engajamento) chega a 13%, o dobro da média mundial. 

Entre os entrevistados já estiveram os jornalistas Miriam Leitão (O Globo), Pedro Dória (O Globo, O Estado de S. Paulo e CBN), Marcelo Cosme (GloboNews), José Roberto Toledo (Revista Piauí), Cecília Olliveira (The Intercept Brasil)Isabel Vicent (New York Post), Marcelo Canellas (Rede Globo) e Núria Saldanha (CNN Brasil). 

Além de jornalistas, também foram entrevistadas personalidades de diversas áreas, que debateram importantes temas. Recentemente estiveram no Sem Estúdio a diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck; a diretora do Médicos Sem Fronteiras Brasil, Ana de Lemos; o ex-diretor do Inpe, Ricardo Galvão; e Ailton Krenak, liderança do movimento indígena brasileiro.  

O programa ainda promoveu a integração entre estudantes de Jornalismo da PUCRS e de outras universidades. Participaram como convidados alunos e alunas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro – Paraná), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Sem Estúdio, Famecos, Jornalismo

Liderança do movimento indígena brasileiro, Ailton Krenak participou do programa de entrevista realizado pelos estudantes da Famecos

Números expressivos 

  • 30 episódios divididos em duas temporadas
  • Média de 8 estudantes participando diretamente de cada programa 
  • Cerca de 50 espectadores simultâneos por episódio 
  • Alcance de aproximadamente 2.500 pessoas por programa 

Tradição e pioneirismo 

O Editorial J iniciou suas atividades em agosto de 2011, portanto, há nove anos. É importante lembrar que o J é herdeiro de uma longa tradição. O curso de Jornalismo da PUCRS foi o primeiro do sul do país e o terceiro a ser implantado em todo o Brasil. 

A partir da convergência, o laboratório propôs uma nova organização para a redação, com cinco núcleos de produção: áudio, vídeo, fotografia, texto e digital. O Editorial J recebe estudantes matriculados na disciplina de estágio curricular, bolsistas de iniciação científica e abriu espaço para voluntários, interessados em praticar jornalismo em todas as suas possibilidades de linguagens e plataformas. 

Em nove anos de atividade, o Editorial J já conquistou 27 prêmios de jornalismo entre regionais e nacionais. Destaque para o Prêmio Ari de Jornalismo, Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo e o Prêmio José Lutzenberg de Jornalismo Ambiental, todos conquistados mais de uma vez. Isso faz que os alunos e alunas enxerguem o Editorial J como um espaço de prática, aprendizado e, inclusive, construção de portfólio.

Leia também: Em nove anos, Editorial J já foi espaço de prática para mais de 350 jornalistas

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