Pedro Menine fala sobre sua marca de moda afropunk
Por: Bruna Penafiel
Famequiano, estudante de design, produtor de moda, estilista e, como se descreve, criativo no geral. O jovem de 22 anos não economiza quando o verbo é criar. Sua marca de moda afropunk, chamada PMMF, existe há 4 anos e assume uma ideia faça você mesmo, própria dos movimentos punks.
Imagem: acervo pessoal
A cultura e a estética punk vêm do estilo musical que leva o mesmo nome e que foi criado na década de 70. Se caracteriza pelo estilo urbano e agressivo e sua atitude contracultural. O termo afropunk surge anos mais tarde nos Estados Unidos e traz para o debate pautas da comunidade negra, revolucionando, assim, as mais diversas manifestações artísticas e tendo como expoente Jean-Michel Basquiat.
Pedro conta que a PMMF nasce justamente de sua identificação com o movimento. “Era uma coisa que já estava em mim, o punk e o afropunk. Mesmo antes de fazer moda eu já estava inserido nesta cultura”, diz Pedro. Ele afirma que resolveu usar isso a seu próprio favor, a fim de ganhar mais destaque no mercado da moda e do design.
A produção e a pré-produção de suas coleções são pensadas e elaboradas de maneira transgressora. O casting é escolhido em eventos frequentados pelo seu público-alvo, os vídeos da marca são alternativos e singulares e suas peças costumam ser impactantes. A marca já vestiu grandes nomes do trap brasileiro, como a Recayd Mob, Derek Luccas e Dfideliz.
A última coleção da marca, intitulada Anarkomoda, foi lançada no dia 20 de novembro de 2021, no Espaço Cultural Vila Flores, e se propõe a ser uma coleção Avant Garde Streetwear, ou seja, procura ter um papel precursor e se inspira nas artes de vanguarda. A coleção teve pessoas pretas como protagonistas e a cultura urbana foi valorizada. Você pode conhecer essa e outras a coleções de design da PMMF através do perfil no Instagram @pmmfjeans.
