Alex Blasi e Roger Silva optaram por vivências acadêmicas na América Latina
Construções históricas, gastronomia típica e muita riqueza cultural são alguns dos muitos atrativos dos países da América Latina. Entretanto, os pontos positivos de países como Chile, México, Argentina, Uruguai e Colômbia vão além das perspectivas turísticas e vêm se tornando destinos atraentes para a mobilidade acadêmica. No caso dos futuros comunicadores Alex Blasi de Souza, acadêmico do curso de Relações Públicas, e Roger Paz de Souza da Silva, do curso de Jornalismo, as escolhas foram pelo Chile e México.
A experiência de estudar em um país latino-americano, de acordo com os alunos, tem sido positiva. Para Alex Souza, a escolha foi incentivada pelo idioma que pretendia aprimorar. “Eu sabia que queria fazer intercâmbio num país de fala hispânica, tanto para aprender a língua quanto para me conectar com o espírito de latinidade que pouco temos no Brasil. Nesse sentido, a Universidad Veracruzana, no México, despontou como uma das escolhas mais interessantes na lista de opções”, comenta o estudante.
Já a proximidade física que contrasta com o distanciamento cultural foi o principal motivador da escolha de Roger Paz, que está na Universidad Mayor, no Chile. “Como brasileiro, sinto muito por não parecer tão latino quanto o restante da América Latina. Falamos outra língua, consumimos outras músicas, outras comidas, temos uma mentalidade e uma identidade nacionalista quase inexistente, se comparado aos outros sul-americanos. Percebi isso tudo ainda mais aqui, em cada troca com nova nacionalidade, seja latina, europeia ou asiática”, explica o futuro jornalista, que está na capital Santiago.
Estudar em um idioma diferente do seu é, sem dúvida, um dos maiores desafios para quem realiza mobilidade acadêmica. No entanto, os estudantes destacam o apoio e auxílio de colegas e professores durante o processo e até mesmo o estímulo para a língua inglesa. Além disso, a conexão com pessoas de diferentes partes do mundo contribui para diálogos multiculturais e aproximam os alunos de outras culturas.
A escolha pela América Latina tem gerado indicações para outros colegas que pensam em realizar mobilidade acadêmica nos próximos semestres. Lugares e amigos novos, mudança na rotina de estudos e autoconhecimento são alguns dos destaques da experiência para os alunos.
Para Souza, a recomendação vem para aqueles que queiram conectar-se com o espírito de latinidade. “Diferentemente do Brasil, cuja enormidade geográfica tende a produzir comparações mais regionais do que internacionais, outros países americanos são unidos por uma consciência muito maior da realidade latino-americana, incluindo o maior comprometimento político”, analisa o estudante.
A PUCRS possui convênio de mobilidade acadêmica com 25 universidades da América Latina. As universidades possuem ótimos programas de graduação e pós-graduação nas mais diversas áreas do conhecimento. Além disso, os países oferecerem custo de vida atrativo para estudantes brasileiros.
Ainda neste semestre estão previstas as inscrições para o Programa Ibero-americano, do Santander Universidades, que concederá bolsas para alunos estudarem em países da América Latina e Espanha. Para mais informações sobre possibilidades de estudo no exterior, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou presencialmente na AAII (Prédio 1, sala 110).