Produto é confeccionado pelo grupo de artesãs Misturando Arte
A PUCRS Store agora conta com capas de chuva sustentáveis. Confeccionados pelo grupo de artesãs Misturando Arte, os produtos são feitos a partir de material reaproveitado de guarda-chuvas inutilizados. A iniciativa foi idealizada pelas estudantes do 6º semestre de Design Bárbara Pinto, 20 anos, e Laura Soares, 22, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos.
A proposta surgiu a partir da tomada de consciência das alunas sobre quantidade excessiva de materiais que a indústria da moda descarta, em função da produção em larga escala. As questões sociais, que envolvem pagamento justo a quem trabalha na fabricação de peças de vestuário e a geração de oportunidades também são valores agregados ao conceito de moda sustentável. Daí a ideia de uma cooperativa produzir as capas de chuva. “A gente tinha que pensar para que todo o processo fosse sustentável, não apenas o material utilizado”, explica Bárbara.
Para a professora de Moda, Identidade e Mercado da PUCRS, Paula Puhl, esse conceito é essencial e precisa ser considerado como um movimento mais definitivo, e não apenas uma simples tendência. “A sustentabilidade é uma condição fundamental para que os projetos sejam bem-sucedidos, já que deve estar atrelada a questões econômicas, sociais e ambientais”, destaca. Uma das fundadoras da cooperativa, Katiúcia Gonçalves, comprova: “O Misturando Arte é uma iniciativa para fazer a nossa sustentabilidade e a luta social junto”.
As capas de chuva sustentáveis fizeram sucesso na PUCRS Store e sua primeira edição já está esgotada. Em breve, novos itens do produto serão repostos. Acompanhe a loja no Instagram em @pucrsstore e confira a disponibilidade.
Sobre o grupo Misturando Arte
Responsável por transformar os materiais inutilizados em capas de chuva, o grupo Misturando Arte trabalha em parceria com a Rede Ideia, assessorada pela Associação do Voluntariado e da Solidariedade (Avesol) – entidade social que recebe auxílio da rede Marista. Sua atuação vai além do artesanato: um projeto sobre territorialidade, iniciado em 2015, tem o intuito de implementar o banco comunitário. Atualmente, a moeda do grupo pode ser utilizada em uma feira bimestral, que ocorre dentro da comunidade. Nesses encontros, ainda há um banco de trocas, no qual é possível trocar produtos e serviços sem envolver transações monetárias.
Com informações de Débora Ercolani, aluna do 7º semestre de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos