Nos últimos meses de 2021, diversos trabalhos desenvolvidos por alunos da Famecos foram destaques em eventos de peso.
Três trabalhos desenvolvidos por alunos de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos foram finalistas do Prêmio ARI. A reportagem especial “Maus-tratos em crianças e adolescentes”, de Felipe Conte Rocha, Amanda Gorziza, Isadora Pimentel e Lara Moeler, conquistou o 2º lugar na categoria Jornalismo Universitário Vídeo na 63ª edição da mais importante premiação à imprensa do Rio Grande do Sul, realizado anualmente pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI).
Em entrevista, Felipe contou que “na pandemia, diminuíram as denúncias de maus-tratos, mas aumentou a violência. Quisemos mostrar a importância da escola para esse processo de denúncia. Uma vez que estavam fechadas, não havia como os professores ajudarem as vítimas e mostrarem a importância nesse processo de denúncia.”
Felipe Conte também integrou a equipe que conquistou o 2º lugar em outra categoria do evento – Jornalismo Universitário Impresso – com “Caminhos da ciência: as trilhas de cientistas e pesquisadores no Brasil”, um livro-reportagem publicado em formato de e-book, elaborado juntamente com com Ana Carolina Caumo, Amanda Gorziza, Camila Brado, Lara Moeller, Lara Sukster, Paula Peixoto, Renata Lages e Taimá Walther. “O nosso foco do trabalho é a fuga de cérebros, o êxodo de cientistas do Brasil. Trouxemos quatro personagens a fim de mostrar a importância da ciência em tempos de negacionismo e apontar a importância que eles têm, mesmo estando fora do país. Tivemos um trabalho criterioso e detalhista, ao longo de um semestre”, conta Felipe.
Na mesma edição do Prêmio ARI, Luana Bublitz Martins, Isabela Schmit, Bianca Scotá e Esther Turcato levaram a Menção Honrosa na categoria Prêmio Universitário Vídeo, com a reportagem especial “Jovens e festas clandestinas 2021”.
Já em outro evento, a equipe de estudantes de Jornallismo da Famecos formada pelas alunas Érika Garda. Júlia Ruvinski Leão e Fabrine Fiss Bartz conquistou o 2º lugar na categoria Trabalhos Acadêmicos. Foi no 38º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, realizado pelo Movimento Justiça e Direitos Humanos, uma das principais ONGs de defesa das liberdades civis no Rio Grande do Sul, em parceria com a OAB/RS. As alunas defenderam o trabalho “Meritocracia com cor e sobrenome: a exclusão das pessoas negras no mercado de trabalho”.
De acordo com Érika, uma das integrantes do grupo, o trabalho foi realizado na disciplina de Radiojornalismo. “Escolhemos esse tema por se tratar de algo bastante atual, que não é debatido da forma que merece. Queríamos principalmente deixar que a população negra falasse sobre isso, do ponto de vista dela”, disse. Enquanto isso, com outro trabalho, a famequiana Gabriela de Moura Felin também se destacou com o 3º lugar.
A aluna de Produção Audiovisual da Famecos, Marina Pessato, recebeu dupla premiação de Melhor Filme/Engajamento (maior número de visualizações) e Menção Honrosa na 20ª edição do Festival do Audiovisual Universitário (NOIA), em Fortaleza, no Ceará, com o curta-metragem “Sintomático”. Marina contou que o filme foi principalmente um desabafo sentimental e que esteve relutante em inscrever o documentário na premiação: “Eu não queria que as pessoas vissem esse documentário. Não só por ser uma coisa íntima minha, mas porque também poderia gerar um impacto negativo na cidade”, afirma. Ela também contou que o prêmio foi uma surpresa para ela.
Além dos alunos da Famecos que tiveram seus talentos reconhecidos no final de 2021, em meses anteriores também outros famequianos se destacaram. Em 2022, o calendário de eventos das diferentes áreas da comunicação deve proporcionar novas oportunidades de destaque e a dica é se manter ligado para participar.