Infância e Violência: Cotidiano de crianças pequenas em favelas do Rio de Janeiro e Recife
Financiamento
Fundação Bernard van Leer (Holanda)
Parceria
Núcleo de Estudos e Projetos da Cidade (Central/PUC-Rio), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas de Segurança Pública (UFPE)
Coordenação
Equipe Caes
- Adelar Fochezatto
- Paulo Jacinto
- Patrícia Oliveira
- Celina de Pinho Barroso
- Marcos Quadros
- Péricles Dias de Oliveira
- Priscila Queirolo Susin
- Luana Barbosa
- Anne Briscke
- Anna Veiga
Resumo
A pesquisa analisou as questões abaixo:
- O perfil socioeconômico da comunidade, considerando o número de habitantes por domicílio, tipo de domicílio, estrutura etária, emprego, renda e nível educacional, entre outros.
- A estrutura urbana da comunidade, considerando a caracterização das ruas, quadras, provisão de serviços de água, transporte, iluminação e saneamento.
- A estrutura de serviços públicos ou privados de cuidados para crianças.
- A estrutura dos serviços públicos de segurança, educação, saúde e assistência.
Comportamento familiar de apoio às crianças (por exemplo, percentual de família que praticam reorientação disciplinar de comportamentos indesejáveis sem o uso de punição física ou psicológica).
- O uso de redes sociais e infraestrutura de saúde, educação e lazer.
- O tipo de organização civil na comunidade.
- A frequência, tipo e autores de abuso contra crianças.
- Os tipos de violência que são aceitos e rejeitados na comunidade, especialmente entre os pais de crianças pequenas.
- Os modelos de papéis sociais entre meninas e meninos adolescentes que vivem na comunidade.
A pesquisa foi realizada por uma equipe multidisciplinar, composta por pesquisadores da sociologia, ciência política, economia, psicologia e arquitetura e urbanismo. Foram adotados diversos instrumentos para a coleta dos dados, como entrevistas semiestruturadas com lideranças locais e stakeholders, grupo de discussão com adolescentes, questionários aplicados a pais de crianças pequenas, questionários aplicados a crianças de 6 a 8 anos, discussão com grupos de crianças e entrevistas narrativas biográficas com mais de uma geração de uma mesma família. Os relatórios de cada comunidade estão disponíveis aqui:
Comunidades do Rio de Janeiro
Comunidades do Recife