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Professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS Ana Paula Duarte Souza comenta a relevância da vacina para a população
Ao longo da história, as vacinas estiveram presentes em períodos críticos, marcados por tristeza e dificuldade. Trazendo ares de prevenção e esperança há mais de 200 anos, elas vêm garantindo a bilhões de pessoas a saúde, o bem-estar e a continuidade da vida. Neste Dia Nacional da Vacinação, é importante seguirmos conscientes da importância da imunização individual e coletiva. Para a pesquisadora e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS Ana Paula Duarte Souza, a vacinação é uma prática fundamental para garantir a diminuição dos casos de doença severa e das chances de hospitalização.
“De forma coletiva, quando nos vacinamos reduzimos a possibilidade do vírus circular e, consequentemente, protegemos o restante da população que não está vacinada”, pontua Ana Paula.
A pesquisadora ressalta que essa lógica vale para outras doenças também. Quando tratamos de patologias contagiosas, a meta é atingir um grande número de pessoas vacinadas para poder eliminar a circulação do vírus, como aconteceu com a varíola, erradicada no início da década de 80.
“Nós nem precisamos mais tomar essa vacina e isso representou um avanço imenso para a sociedade. Tivemos também a diminuição nos casos de sarampo e de paralisia infantil, tudo por conta da grande campanha de imunização e do aumento de pessoas vacinadas”.
Para reforçar a relevância da vacinação, selecionamos uma série de conteúdos sobre a temática. Boa leitura!
O pioneiro no desenvolvimento das vacinas foi Edward Jenner, um médico britânico que desenvolveu o imunizante contra a varíola, a qual foi declarada erradicada em 1979 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – devido à grande eficácia do método.
Apesar de não ser uma ferramenta nova de combate a doenças, surgem muitas dúvidas por parte da população. Entre as preocupações e as curiosidades estão as orientações para quem pode receber os imunizantes contra a Gripe (Influenza) e o coronavírus, além de como funciona o processo para a produção de uma vacina. Leia mais.
Patrícia Fisch, professora de Infectologia da Escola de Medicina da PUCRS, explica que a vacinação é uma das intervenções de saúde mais eficazes. A campanha de vacinação em larga proporção mundial conseguiu erradicar a varíola, por exemplo, doença que teve seu último caso no Brasil em 1971, no mundo em 1977, e na Somália foi declarada erradicada pela Organização das Nações Unidas em 1980. Leia mais.
Durante o período de alta infecção de Covid-19, embora o número de crianças infectadas não tenha sido tão expressivo como o de adultos, houve casos em que os pequenos contraíram a forma grave da doença, explica a professora Ana.
“Além de proteger a saúde das crianças, a vacinação em massa também ajuda a parar a circulação do vírus. Quanto mais pessoas estiverem vacinadas, mais barreiras contra a circulação viral nós teremos. Então, elas acabam protegendo, de forma indireta, seus familiares, principalmente aqueles que estão em grupos de risco: idosos, pessoas com comorbidades, diabetes, pessoas com mais risco de ter a doença grave”, ressalta.
Além disso, crianças que frequentam ambientes como escolas e creches, estão mais suscetíveis à contaminação. “É uma maior segurança para os pais ao mandarem os filhos para a escola vacinados”, afirma a professora. Como pesquisadora, Ana trabalha com temas relacionados a vacinas, imunologia viral, terapias antivirais e antitumorais e respostas de diferentes tipos de células.
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